Caros visitantes, foram adicionadas novas imagens no nosso primeiro capítulo.

Desenhos artísticos de duas das seis energias primordiais: Helena e Merien.
A arte tem os créditos da nossa amiga Clarissa, que assina aqui como Claire.

Parabéns pelos ótimos desenhos e obrigado pela disposição e cooperação.

Logo pretendemos abrir aqui uma galeria de arte só para deixar expostos os desenhos do pessoal que participa do blog.

Um abraço.

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Capítulo II – Gaia : Parte 3

Guerra


As 40 Estrelas do Vale, continuavam suas jornadas por toda a extensão territorial conhecida, fazendo descobertas, desenhando mapas, catalogando fauna e flora, e procurando por qualquer possibilidade de ameaça seja nas terras, nos mares ou nos céus. E nessas viagens, acabaram por descobrir espécies de “nodos” de Anima, de onde poderia retirar energia para criar estruturas fabulosas e mágicas.

Enquanto isso, em Khali a situação ficava cada vez mais complicada. Eles sentiam o mau se aproximando cada vez mais e estavam apreensivos com o que quer que fosse que estivesse vindo ao encontro do castelo considerado o centro do mundo. Ahrimus Deenas, era o principal homem entre os marqueses, e tratou de enviar mensagens para todos os outros castelos sobre o que estava sentindo, e que não era nada bom para o mundo. Ele desejava que a mensagem alcançasse as Estrelas do Vale e que esses grandiosos sábios viessem com uma luz para o seu tormento invisível.
Os outros marqueses estavam muito longe de Ahrimus para poder ajudar a descobrir o que estava atormentando o lorde de Khali, e decidiram montar pequenos grupos e viajar até lá e aconselhar seu amigo.
Entretanto, antes que qualquer ajuda pudesse aparecer, Ahrimus foi capaz de avistar ao norte de seu aposento, uma sombra que veio como uma mensagem sobre o que estava por vir, mas não era uma sombra comum, era feita de ódio e terror, sua simples visão fez com que o grandioso lorde de Khali se perdesse em seu próprio temor e caísse em uma loucura nunca antes vista pelas pessoas em Gaia.
Em sua insanidade, ele ordenou que todas as pessoas em Khali se preparassem para a guerra, queria que arrumassem armas que ferissem a ponto de matar, desenvolvessem proteções para seus corpos e armassem cada alma em Khali com tais equipamentos, fossem eles homens, mulheres, idosos ou crianças, Ahrimus Deenas queria expulsar essa criatura do mundo e livrar-se do terror que sentia.

Duas semanas e meia se passaram antes que as sombras e os demônios libertos alcançassem Khali e desse início a uma batalha injusta entre as pessoas vivas e as criaturas feitas de loucura, vindas do mundo inferior.
Os humanos e anões resistiram por um dia inteiro ao tormento e insanidade levados às suas mentes pelos ataques das criaturas.
Muitas pessoas fugiram de lá, carregando aos quatro ventos mensagens e lembranças do terror que passaram nesse primeiro dia, e logo, a notícia chegaria aos ouvidos das Estrelas do Vale e faria com que eles, bem como as companhias dos outros marqueses, se apressassem em chegar logo em Khali para impedir a destruição da capital do mundo.
Depois de seis dias de terror, os marqueses dos outros castelos chegaram em Khali, mas a ajuda não aconteceu como havia sido planejado, grande parte dos homens que chegaram, saíram correndo de medo ao ver o mau que ali se encontrava, enfraquecendo a moral até mesmo dos mais bravos.
A situação estava crítica, Ahrimus estava perdido, vencido pelo terror que assolava sua mente. Ver que o socorro teria chegado, não lhe animou nem um pouco, pois ele sabia que tal ajuda, de nada adiantaria e que o mundo já estava perdido. Os marqueses se reuniram e organizaram uma nova frente para conter esse mau, mas mesmo com o reforço do lado dos humanos, não daria para resistir por muito mais tempo e ao final da tarde, todos ali sabiam que suas horas estavam contadas, a menos que algum milagre os salvasse.

E ao final desse mesmo dia, quando tudo já estava dado como perdido, as Estrelas do Vale chegaram, todos os 40 juntos, com suas armas feitas com o Anima de Gaia para mudar o trágico destino que a humanidade estava prestes a tomar.

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Mudança

Hallae Allanoir

Pois vejam todos!

Eis que os resultados da primeira obra já se fazem presentes por aqui.

Aqueles que gostarem, mostrem seus prestígios a Carlos Guilherme Ribas, que se empenhou em construir essa nova estrutura exclusiva do nosso blog.
Mando aqui, em nome da nossa pequena comunidade os parabéns pelo trabalho voluntário e a admiração de todos pela dedicação e resultado da obra.

Agora a todos... Que se deliciem com o novo e belíssimo blog dos contos.

Para os usuários do Internet Explorer, eu gostaria de informar que a compatilibilidade do navegador com a linguagem usada na personalização estilizada da página é precária, por isso vocês notarão alguns 'defeitos' no layout do blog. Entretanto, tais defeitos não existem realmente.
Uma nova versão da página já está sendo escrita a qual irá adaptar o código para melhor relação com o iexplorer a fim de que a página tenha o mesmo belo visual para todos os usuários.

Um Abraço.

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O Canto das Três Raças


Toca o Trovante seu mágico tambor enquanto entoam as ciganas em círculos dançando...

[Ô ô ô ô - Ô ô ô ô]


Será que ninguém ouviu o soluçar de dor?
Que por toda a Khali retumbou...
*
Profundo lamento das deusas antigas
Desde que tais energias primordiais
Pelos seus filhos foram esquecidas
*
Três raças em Gaia vivenciaram o terror
Uma triste canção o bardo cantou...
*

Nas profundezas da terra nasceram os Devas
Nessas criaturas prematuras o Mal se refugiou...
*
Tudo em Khali experimentava a Ascensão
Espalhando desejos de sempre mais
A ganância acordara o mal na terra e no coração
*

Ficou conhecida como ‘A Guerra das Trevas’
Através da desunião das três raças a escuridão reinou...
*
Fora o começo da luta contra os deuses inconfidentes
E vitoriosos eles foram enquanto seu reinado durou
Salve os inspirados heróis que quebraram as correntes
Em estrelas selaram as serpentes. Mas nada adiantou
*
Canto de vitória que devia ser um canto de alegria
Mas por muito tempo entoado em desarmonia
Se
perde na Memória e ressoa apenas um soluçar de dor
*
E de guerra em paz... De paz em guerra.
Todo o povo dessa terra canta de dor
E ecoa noite e dia, ensurdecedor...
Em agonia soa o canto do desamor!

*



*


Ouçam quando em verdade digo à todas as criaturas da Terra
A verdadeira paz é muito mais profunda que a ausência da guerra


Moiro Trovante!
( O ) *Hagal* ( O )
16/07/08



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Capítulo II – Gaia : Parte 3

O submundo

Entusiasmados por novas descobertas e para encontrar novos tipos de pedras e metais, os anões cavavam cada vez mais buscando alcançar o coração da terra. Mal sabiam eles o que estava escondido lá nas profundezas.
Um elfo chamado Azhenól Lérien, investiu em mais uma tentativa de impedir os anões de continuarem com suas desenfreadas ambições de furar a terra. Azhenól era muito amigo de Borghus Stennor, que era um dos principais líderes dos anões e muito influente. Ambos fizeram uma reunião para tentar difundir o pensamento elfico dentre os desejos dos anões, entretanto os pequenos seres da terra não conseguiram enxergar a mesma ameaça que a sabedoria élfica os tentava alertar e continuaram a sua busca pelo desconhecido.

Com o passar do tempo, os ignorados elfos começaram a sentir um medo espontâneo de continuar caminhando pelas terras do continente e resolveram tentar pela última vez convencer os anões a mudar suas casas e abandonar aquela mina horrenda.
Azhenól reuniu 12 dos seus mais confiáveis amigos para descerem até as as minas conhecidas por Lakhard, que era o lar dos anões, para fazerem uma das suas fantásticas manipulações da anima e mostrar aos anões o que poderia estar abrigado ao fundo das suas casas.

Contudo, Azhenól e seu conselho de elfos chegaram tarde demais...

Os anões, liderados por Farh Skupis, acabaram por perfurar a terra tão profundamente que ao alcançar o fundo de um dos abismos subterrâneos libertaram lá, antigas energias malignas que impregnavam as profundezas da terra.
Criaturas que se alimentam da escuridão e de sentimentos negativos estiveram lá, presas nas rochas desde a criação dos tempos. Estes seres foram criados em Gaia pela personalidade das pessoas que oscilavam entre o bem e o mau, pois a balança, de alguma forma, sempre deveria estar equilibrada.

Durante algum tempo o silêncio dominou todo o local e em seguida todas aquelas criaturas malévolas estavam a solta, espalhando o terror por toda a escavação dos anões. Em poucos minutos alcançaram a cidade subterrânea e em pouco mais de uma hora estavam saindo para a superfície.

Ninguém sobreviveu a este massacre, nem os anões, nem Azhenól e seus amigos, nem quaisquer criaturas vivas naquela região. As criaturas despertadas eram temíveis demônios do submundo e que agora conheciam o sangue e se alimentavam do terror das pessoas.

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'Brunebiante Papoula Dançante'


Saudações!!

Amigos,
Dos muitos mundos que conheci nas asas de meu pássaro cornudo... Trago-lhes maravilhosas canções...

Eis que me vem agora a memória as vibrantes músicas de um grupo de bardos do qual fiz parte lá no Além-Mar, nas terras do Gwaist... Esse grupo era conhecido como 'Braia', filhos dos adoradores das deusas do 'Tuatha de Danann'.


La Papoila Bailante
[Como consta no 'Legado de Sândal' a magnifica criatura conhecida como 'Papoila Bailante' traz à Khali as palavras de Flora, mas esse ser de extrema beleza raramente tem sido visto por humanos... Ela tem a capacidade de inspirar profundamente quem a vê, por onde passa deixa um rastro de seu perfume avassalador. Aquele que for tocado pela 'Papoila' é imediatamente curado de todas as mazelas físicas e mentais... Caso lhe dê uma pétala dela terás então grande carisma e harmonia em tua vida! - Foi a 'Papoila Bailante' quem inspirou os poetas a escrever esta música]

Ao Som de meu charango encantado canto:


'Brunebiante Papoula Dançante'

Tentou olhar pra trás, pra conseguir me ver,
Tentou em vão, pois tal a bruma pode me verter.
Além dos sonhos eu vivo a lhes espreitar,
Eu sou a dama que propõe a escuridão brilhar!

O que serei? Será? Seremos? - Não... Vamos lá!
Talvez seu mundo não suporte o verdadeiro amar.
O belo vive onde não há o entender...
Semeia o riso e espera um sempre renascer!

Vem! deixa tudo isso pra trás...
A cinza superfície que tão acostumado estás,
Proponho a ti um novo pensar.
Vive tu da viagem que vive em tu?
Sinta em verdade o feérico ar...
Desafio a tentar uma só vez visitar meu lar.

Onde não há dor,
Choro, morte, terror
Vive-se em esplendor
Plena Maravilha...

Dentre os mortais escolho-te como o consorte natural.
Delicie-se em meu ventre como o mais feroz animal.
Fogo, Tambor, e Sorrisos são minha oferenda por já...
Vem comigo e deixa o lar de lá... que só faz pesar teu coração.

Fada, és a mais bela entre as do sonho,
Talvez, me renda a seu convite espectral
Mas os que deixarei aqui no coração vão me pesar
De que me vale essa mágica sem os meus?

Quero sim dançar contigo em campos dos mais belos,
Quero! Mergulhar nos cogumelos - Te amar!
Mas até onde vai meu mundo sem o teu? Lindo e profundo.
Quero ver-te - quero tudo... dias mais...


Vem! Mais! Me dá... bem vindo a cá!!
Viva comigo em todo o prazer...


[uma representação de Flora, Deusa da Natureza, da fauna e da flora... Deusa de tudo que é selvagem e livre!]



Alguns, dentre eles este que vos canta, profundamente tocados e inspirados pelas energias-deusas, lutaram contra os usurpadores da divindade, e com todas as graças saíram vitoriosos.


Cantemos e Dançemos, companheiros... Em honra a esses heróis e as verdadeiras deusas que não podem ser esquecidas!



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Esquecida Devoção


Eu me lembro muito bem de quando 40 criaturas começaram a construir grandes impérios... Nomeando as terras, construindo seus castelos... Reunidos, dividiam os reinos. Qualquer um poderia notar que aos poucos as 40 "Estrelas do Vale", como gostavam de ser chamados, esqueciam-se das energias primordiais e tomavam p'ra si o título de "deuses"

Tolos!
Essas "estrelas" só iluminavam o próprio Ego!


As portas das ruínas d'um antigo templo das deusas eu cantei com os olhos úmidos.


Esquecido Passado
(Conquistadores! Mas de quê?)



Nomeando as terras
Que tolos são!

Perdem a vida
E o coração.

As guerras
Chorarão.

Esquecida
Devoção.



!Moiro Trovante!
( O ) *Hagal* ( O )
08/07/08



Eis parte da verdade sobre 'Os marqueses e as Estrelas do Vale'


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Os Beijos das Deusas


'Los Besos de las diosas'


Sem fim;
Infinito...
Assim,
Bonito!
Um ato
De pureza.
O beijo.
A beleza.

!Moiro Trovante!
( O ) *Hagal* ( O )
08/07/08

A pureza do ato do beijo fraterno entre as irmãs faz nascer beleza na criação.



Beijos!


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Capítulo II – Gaia : Parte 2

As Estrelas do Vale e os Marqueses

A partir de então, todas as energias estariam deixando o mundo aos cuidados das raças que criaram.
Cada qual com suas características, foram modelando o mundo e desenvolvendo suas culturas e tecnologias. Durante muito tempo, as raças do mundo foram se desenvolvendo e erguendo suas civilizações. Foram construídos muitos castelos, todos com uma exuberância única. Apenas os humanos fariam deles suas moradias fixas, pois apesar de muitos anões terem ajudado na construção dos mesmos, estes preferiam ficar em seus castelos subterrâneos, os Elfos também ajudaram em muito na construção das maravilhas arquitetônicas com sua magia e o dom nato para a arte, mas, assim como os anões, eles preferiam ficar em suas casas nas profundezas das florestas.

Foram sete os castelos mais bem estruturados e caprichados que foram criados pelas mãos de humanos, anões e Elfos, tais Castelos foram nomeados com palavras mágicas élficas para mostrar o laço existente entre as três raças.
O primeiro deles se situava ao sudoeste do continente e foi batizado como Lisden, que significava “união”.
O segundo deles ficava ao norte do continente, próximo das terras congeladas e foi batizado de Kasleen, que significava “amizade”.
O terceiro que foi construído ficava no meio das terras desérticas e foi chamado de Seh’das, que significa “trabalho”.
O quarto castelo a ser terminado foi Gol’dhas, ficava situado ao nordeste do continente e seu nome significa “prosperidade”.
O quinto castelo ficava no centro-norte do continente e foi chamado de Ceresti, que significava “soberania”.
O sexto deles foi construído no extremo sudeste do continente e foi batizado de Allash, que significa “paz”.
E o sétimo e último castelo foi construído no centro do continente e seria a base de todas as civilizações, foi batizado de Khali, que significava “Ascensão”. Neste castelo ficariam abrigados os maiores representantes das raças e os responsáveis pelos projetos dos castelos. Em cada um desses castelos ficaria um “Marquês” que cuidaria do bem estar da estrutura e das pessoas que se abrigassem lá. Por coincidência ou não, todos os seis marqueses eram humanos. No castelo principal ficaram reunidas muitas pessoas que entendiam e estudavam as coisas do mundo, estes formaram uma equipe com 40 sábios e corajosos membros que se denominaria “As estrelas do Vale” e ficaria responsável por pregar a ordem e ensinamentos sobre a criação do mundo e a utilização com sabedoria da Anima do planeta. Eles também descobriram que a massa de terra na qual viviam, era cercada por uma infindável quantidade de água e não tinham como descobrir as dimensões do seu continente.

Enquanto as Estrelas viajavam o mundo fazendo novas descobertas, os marqueses ficam e seus castelos pensando em como seria a delimitação das terras no continente para que nenhum deles trabalhasse mais do que o outro. Os elfos, desinteressados nessas discussões políticas, estavam mais preocupados com as incessantes escavações que os anões faziam perto de Khali, eles julgavam os anões como obcecados e demais e desconfiavam que eles estavam agindo sobre efeito de alguma coisa que não era normal deste mundo, mas eles haviam cortado relações com o mundo e ameaçaram a raça elfica caso continuassem a interferir nas suas escavações e descobertas.

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O 'Legado de Sândal'





Sândal foi o brilhante botânico do grupo conhecido como 'Estrelas do Vale'.

Muito mistério habita sua obra, o 'Legado de Sândal', pois não se sabe ao certo quem o possui, e já que nunca foram feitas cópias de tal tomo muitos dizem ser uma lenda...

A hipótese mais provavel é que este maravilhoso livro esteja nas mãos de Moiro Trovante - O Trovador do Além-Mar, pois mais ninguém no mundo conhece sobre algumas plantas que ele cita em suas canções.
Dizem também que Moiro, espalhou partes do Livro por todos os cantos de Khali.
A verdade só o Trovante pode saber, ou até nem mesmo ele...

Talvez os rumores sejam fatos, pois pequena parte do 'Legado de Sândal' está disponível nas maiores bibliotecas de Khali.

Sândal, viajando ao lado de Hanna, escreveu sua obra, dizem alguns, em meio a um amor torrido pela jovem caçadora, acontece que Hanna era apaixonada por Kaghlasherin o "deus" das bestas, que além de monstros nada interessava.

As fábulas dizem que Hanna rendeu-se aos encantos de Sândal quando ele a salvou, fazendo uso de seus conhecimenos das plantas, da morte por envenenamento quando foi atacada por uma das suas serpentes favoritas.


O 'Legado de Sândal' contém rico estudo de espécies da flora de Khali, bem como alguns exemplares de plantas mágicas e também cita várias criaturas monstruosas meio-plantas...
Contém receitas de poções e muitas observações sobre a utilização de plantas por aventureiros.




Aqui será revelado o que sabe-se desse incrível livro.


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O 'Compêndio de Hanna'



[Todos os animais de Gaia carregam em si parte da essência de Flora, a verdadeira Deusa da Natureza!]


Por mais que os Marqueses de Khali, ou 'Estrelas do Vale' como se auto-nomearam, tenham sido usurpadores do título de divindades, muitos deles foram de extrema importância quanto ao progresso das sociedades em Gaia. Dentre eles, destaco 'Hanna', essa jovem caçadora foi considerada a deusa dos animais... A bela moça viajou por toda Khali conhecendo novas espécies de animalis, lutando bravamente, estudando-os e catalogando-os, mostrando a todos a paixão que tinha por estes seres. Deixando à posteridade um maravilhoso tomo de milhares de páginas, o 'Compêndio de Hanna', até hoje o livro mais usados nas escolas no estudo da fauna de Khali.



Não só animais, Hanna também, em sua jornada enfrentou muitas feras e bestas bem como mostros de características animais...












Nota: Algumas criaturas citadas no 'Compêndio de Hanna', obviamente não são criações de Flora, mas caprichos de magos, feiticeiros, necromantes... Conjuradores e alquimistas que por um motivo ou outro "criaram" tais criaturas e eminentemente perderam o controle desses monstros. Há outros, também,que são puras emanações das trevas!



O catálogo dos monstros cabe a Kaghlasherin - o "deus" dos monstros...
Mas no 'Compêndio de Hanna' encontram-se descritas algumas Bestas e Feras também.



Aqui serão apresentados alguns trechos da obra de Hanna.


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Capítulo II – Gaia : Parte 1

Habitantes de Gaia

Assim como aconteceu uma vez, as energias foram em busca de um lugar o qual tivesse condições de abrigar seus seres vivos. Depois de passar muitos anos em busca de tal terra, elas acabaram por encontrar um planeta exatamente igual a Gaea, elas decidiram que seria ali no novo começo e que esse novo lar se chamaria Gaia.

Entretanto, agora todas as divindades primordiais queriam povoar Gaia, assim, com a ajuda de Liane, cada uma delas criou um tipo de criatura para povoar esse novo mundo.
Novamente, Flora criou sua mais bela natureza, com plantas e animais de todos os tipos. E tudo na mais perfeita harmonia.
Liane, como havia escondido seus antigos alvis numa parte dentro de si, não os chamaria para esse novo mundo onde tudo é feito de energia divina. Então ela resolveu criar os Humanos como conhecemos.
Merien usou de todo o conhecimento que possuía para criar os pacíficos e reservados Elfos, seres amantes da natureza, os quais ela incumbiria de cuidar das terras em Gaia.
Évora criou os seres que refletiriam sua paixão pela escuridão e supririam sua incapacidade de criar coisas, então ela criou os habilidosos Anões, os quais seriam apaixonados pela noite e pela escuridão das suas majestosas cavernas no coração das montanhas.
Helena colocou um pouco do seu sentimento em tudo aquilo que havia sido criado, tornando todas as criaturas capazes de amar seja racionalmente ou instintivamente.
E Levine deu a todas as criaturas pensantes uma motivação para faze-los ter esperanças, ela os abençoou com a ambição. Contudo, Merien não quis que seus Elfos fossem “contaminados” com tal dúbio sentimento e pediu que Levine os poupasse da sua dose de ambição, então os Elfos receberiam uma quantia muito menor de ambição e o excedente passaria para os Humanos, pois Liane gostou muito daquilo e viu que isso poderia fazer das suas criações, verdadeiros guardiões do planeta.

A partir de então, tudo que existia em Gaia seguiria o seu rumo sem influência das Divindades, pois as mesmas estariam inaptas por algumas eras de fazer qualquer evento cósmico. Isso aconteceu porque todas as seis haviam dissipado muito da sua energia sagrada criando um universo inteiro com sua própria essência mágica e depois disso povoando totalmente um planeta.

Merien, como a responsável por cuidar do tempo, usou grande parte da sua energia para prever o andamento das coisas nos próximos 10 mil anos, e viu que como tudo havia sido feito por elas e com especial carinho e cuidado, não aconteceria que pudesse as obrigar a um novo “recomeço”.
Isso a desgastou um pouco mais e a fez ficar num estado de hibernação ainda maior que o das suas energias irmãs, as quais ficariam sem interferir no mundo por muitas eras. Liane, aproveitando sua superioridade de energia, esperou todas as suas irmãs adormecerem para criar um pequeno espaço em Gaia para os seus Alvi, então usou um pouco mais da sua energia e lhes deu uma ilha voadora, na qual estariam confinados dentro de uma redoma de vidro para sempre.
Mas todas as energias primordiais não haviam pensado numa coisa muito importante: A ambição humana é capaz de muitas coisas, inclusive de mudar o destino...

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Capítulo I – A Criação : Parte 3

Anima

O cosmo começara a ficar “sujo” de corpos sem vida com o passar dos tempos, e isso não agradava Flora e Liane de maneira alguma, mas como era uma idéia plausível dada por suas irmãs, elas tinham de acatar essa terrível idéia de matar as coisas...
Mas Levine, com seu incrível dom de levar esperança até suas entristecidas irmãs, deu a elas uma nova idéia, a de criar as coisas, com sua própria energia, então quando as coisas morressem, por assim dizer, a energia retornaria para elas e os corpos mortos voltariam a se tornar pura energia e não ficariam ocupando espaço e “enfeiando” a bela criação.

A idéia foi excelente e funcionou extremamente bem durante séculos, mas isso vinha desgastando demais as duas energias que se preocupavam em criar as coisas e as duas começaram a apresentar sintomas de fraqueza, até então desconhecidos por entidades tão supremas.
Évora, com sua sabedoria, concluiu que isso vinha acontecendo porque as duas estavam alterando a criação do universo parte por parte com suas próprias energias e a sua teoria era que, pra fazer isso funcionar, sem que Flora e Liane começassem a “morrer” por causa disso era necessário que todo o cosmo fosse refeito, mas dessa vez, usando suas próprias energias...

Chegou então o dia em que tudo aquilo que existia teria de desaparecer e Mérien voltaria tudo para o seu ponto de partida, deixando apenas as energias de fora da sua fabulosa magia de regressão temporal.
Liane, em um ímpeto de orgulho e egoísmo, não aceitou que seus tão estimados Alvis fossem destruídos assim, e os escondeu em suas entranhas para que não fossem perdidos durante o evento que as energias chamariam de “O Renascimento”.
Depois de deixar Flora e Liane se despedirem de tudo aquilo que elas criaram, Mérien voltou o tempo até o início da criação e as seis energias se reuniram novamente para usar suas energias e recriar tudo desde o começo novamente.

Os anos passavam, os séculos passavam, e tudo ia acontecendo novamente até que após algumas eras tudo estava praticamente como havia sido uma vez, com a diferença de tudo agora, era feito de pura energia divina, a qual retornaria para as energias criadoras assim que as coisas morressem.
Essa energia ficou conhecida pelas entidades vivas como “Anima” a alma das coisas.

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Capítulo I – A Criação : Parte 2

Vida e Morte

Flora criara plantas e animais para povoar sua pequena Gaea, a qual estava se tornando muito monótona após séculos de existência. O planeta ficava cada vez mais belo, era perfeito e em completa harmonia.
Entretanto, Liane, que havia se cansado de procurar lugares para colocar vida, decidiu passar uma parte de seu poder para as criaturas vivas para que as elas pudessem criar novas vidas por si mesmas e com isso, ela não teria tanto trabalho perdido pelo espaço. Assim sendo, todas as criaturas do universo se tornaram capazes de se reproduzir e criar novas vidas.

Contudo, Flora percebeu que os planetas poderiam ficar super povoados com essa dádiva que lhes fora passada. E para evitar que o mesmo erro do passado fosse cometido novamente, ela começou a criar seus animalis com sexos definidos, precisando assim de cada criatura precisasse do seu par, de sexo oposto para se criar uma nova vida, começando assim uma nova era na população e criação do universo.

Enquanto Flora se preocupava apenas em criar seu planeta, Liane ficava cada vez mais entediada com a maneira que o tempo passava e não acontecia, decidiu que daria mais uma dádiva aos seres vivos: a capacidade de pensar.
Para tal fato, ela criou uma imagem para si mesma, pois decidira seguir o exemplo de Flora e cuidaria de um planeta para si apenas. Então assumiu a forma que nós conhecemos como os humanos de hoje e espalhou por seu planeta várias criaturas conscientes, as quais ela chamou de Alvi os quais viviam em perfeita harmonia com o planeta e ente si mesmos, pois eram sábios e intelectuais e em suas singularidades tinham consciência de quando era chegado o tempo de procriar e dar vida para um novo Alvi, pois eles tinham uma característica que os diferenciava de todas as outras criaturas do cosmo: eles não tinham sexos diferenciados e podiam se reproduzir apenas por vontade.
Os Alvi logo começariam a construir uma civilização primária e deixar Liane cada vez mais orgulhosa de sua criação.

Vendo duas das suas irmãs fazendo a mesma coisa, mas em lugares diferentes, Évora decidiu que também teria direito sobre tudo aquilo que elas criavam. Mas ela não era capaz de criar vida, nem de dar personalidades para as coisas que existiam no universo, a única coisa que ela sabia fazer era destruir aquilo que já não servia mais. Isso a deixava cada vez mais triste e isolada das partes vivas do cosmo. Então ela decidiu que tudo que nascia, deveria “desnascer” então ela saiu vagando por todo o cosmo colocando um tempo especifico de existência para tudo aquilo que um dia foi criado, Évora se extasiava fazendo isso, e aguardava pacientemente até o dia em que tudo deixaria de existir.

Isso não foi bem aceito pelas suas duas irmãs criadoras, mas ela, assim como Mérien, decidiram que seria mais fácil de tomar conta de tudo se as coisas tivessem um tempo de vida previamente estimado, então Mérien começou a trabalhar em conjunto com Évora para limitar a vida de tudo aquilo que existia.

Mas junto a isso, veio uma dúvida: Para onde iriam as coisas sem vida?



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Teogonia



Teogonia

Helena, Mérien, Liane, Flora,
Levine e Évora... Deusas em união!
Reúnem-se felizes, eis a hora,
Dá-se do beijo fraterno a criação!

As coisas mais lindas só reina o amor.
Nos tempos de Gaea a teogonia eram elas,
Deusas irmãs abençoando a beleza da flor.
De todos os seres são as deusas mais belas.

Amor Perfeito que atravessa o tempo
Beleza criativa da vida presente
Ainda podes notá-las olhando atento

O círculo liberta! Traz nova Esperança ao coração...
As deusas criam mundos, de repente,
Pela união. O círculo dos beijos no momento da criação


!Moiro Trovante!
( O ) *Hagal* ( O )
10/07/08


Tendo tomado uma decisão, as deusas reúnem-se em círculo, de mãos dadas, e se todas concordam dá-se a magia... Uma a uma, atravéz de um beijo na mão da irmã, passa a energia através de todas para que juntas, e só juntas, realize-se o sonho...

E mesmo que alguns já tenham tentado tomar o lugar sagrado das energias-deusas, apenas essas seis energias-irmãs são capazes de 'Crear'!

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Taverna dos Cem Grifos

Halash meus amigos!

Cá estamos para apenas bater papo e comentar sobre as novidades de interesse dessa comunidade.

Por enquanto o canal está simples e padronizado, mas com alguns colaboradores aparecendo, logo teremos uma página toda personalizada e de acordo com nosso reino de fantasia.

Nossas publicações visam encantar crianças, deslumbrar jovens e atrair adultos. Todos são bem vindos e o conteúdo está aberto a críticas e sugestões construtivas.

Um abraço.

08 - Jul - 2008, 23:13
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Bagunça
Esse blog tem um jeito estranho de disponibilizar os tópicos.
Talvez seja eu quem não está acostumado com o seu jeito ainda, mas vou ver se consigo deixar isso aqui de forma mais ordenada.
Assim que nossa página personalizada começar a ser construída, verei a possibilidade de organizar sessões específicar para os diversos temas das postagens.
09 - Jul - 2008, 13:50

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Capítulo I – A Criação : Parte 1

Raízes do Cosmo

As pessoas até hoje procuram exatamente qual foi a origem do universo, pois a cada geração que se passa, é descoberto uma nova fraqueza nas entidades conhecidas como “deuses” as quais regem o poder e toda a vida no mundo conhecido.
Entretanto, as teorias mais aceitas são as de que o mundo surgiu da divisão de uma energia superior em outras divindades menores, as quais se incumbiram de tomar conta do cosmo e deixa-lo em harmonia.

Com o passar do tempo, as divindades foram ganhando características singulares e ficando cada vez mais específicas de acordo com suas novas personas e acabaram por se auto-nomearem.

A primeira a conseguir um nome foi Helena, a energia que era o que conhecemos hoje como amor, pois era devotada a tudo aquilo que fazia e tocava com uma paixão ímpar.

A segunda energia foi denominada de Mérien, pois observou as areias do tempo escoarem pelas entranhas da criação durante todo o tempo e distribui e organizou uniformemente tudo o que existe e foi criado em toda a extensão do cosmo.

Então, outras duas energias, ao trabalhar em conjunto quando encontraram uma forma esférica vagando pelo espaço e dando a esta uma forma específica e única até então conseguiram seus nomes como Liane, a qual, por ser capaz de dar vida própria para as coisas criadas ajudou Flora a criar animais e plantas para povoar a esfera líquida que ambas encontraram e se interessaram.

Em seus êxtases de criações, Liane e Flora acabaram por superpovoar o pequeno planeta com suas criações até que não existia mais lugar para comportar tanta coisa o que acabou a levar a pequena esfera ao colapso.
Tal fato despertou uma satisfação enorme àquela energia que até então havia ficado sempre a espera de algo para sugar, tomar sua energia, tirar a vida, a essa energia foi dada o nome de Évora a qual representa até hoje o que toda a humanidade conhece por morte.

Uma tristeza enorme começou a surgir entre as divindades e o cosmo estaria destinado a ficar parado daquela forma para sempre, mas a última das energias se manifestou após muito tempo esquecida longe das outras. Energia esta, a qual foi capaz de dar a todo o cosmo aquilo que chamamos de esperança e, como última das energias foi nomeada pelas outras cinco de Levine.

Após milhares de anos esperando, Flora finalmente encontrou aquilo que esperou por tanto tempo: um planeta esférico, com 80% coberto por águas claras e cheio de vida natural. A esse planeta ela deu o nome de Gaea, e seria onde ela estabeleceria seu lar diante de todo o vasto cosmo.
Com o passar do tempo, Liane percebeu que a vida que ela poderia dar para as coisas podia criar esperança e felicidade nas suas energias irmãs e decidiu que faria isso em algumas outras partes do cosmo, mas se isso realmente foi feito, continua sendo um mistério até os dias de hoje...


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