Ao Som de meu charango encantado canto:
'Brunebiante Papoula Dançante'
Tentou olhar pra trás, pra conseguir me ver,
Tentou em vão, pois tal a bruma pode me verter.
Além dos sonhos eu vivo a lhes espreitar,
Eu sou a dama que propõe a escuridão brilhar!
O que serei? Será? Seremos? - Não... Vamos lá!
Talvez seu mundo não suporte o verdadeiro amar.
O belo vive onde não há o entender...
Semeia o riso e espera um sempre renascer!
Vem! deixa tudo isso pra trás...
A cinza superfície que tão acostumado estás,
Proponho a ti um novo pensar.
Vive tu da viagem que vive em tu?
Sinta em verdade o feérico ar...
Desafio a tentar uma só vez visitar meu lar.
Onde não há dor,
Choro, morte, terror
Vive-se em esplendor
Plena Maravilha...
Dentre os mortais escolho-te como o consorte natural.
Delicie-se em meu ventre como o mais feroz animal.
Fogo, Tambor, e Sorrisos são minha oferenda por já...
Vem comigo e deixa o lar de lá... que só faz pesar teu coração.
Fada, és a mais bela entre as do sonho,
Talvez, me renda a seu convite espectral
Mas os que deixarei aqui no coração vão me pesar
De que me vale essa mágica sem os meus?
Quero sim dançar contigo em campos dos mais belos,
Quero! Mergulhar nos cogumelos - Te amar!
Mas até onde vai meu mundo sem o teu? Lindo e profundo.
Quero ver-te - quero tudo... dias mais...
Vem! Mais! Me dá... bem vindo a cá!!
Viva comigo em todo o prazer...
[uma representação de Flora, Deusa da Natureza, da fauna e da flora... Deusa de tudo que é selvagem e livre!]
Marcadores: Moiro Trovante, O 'Legado de Sândal', Poemas e Trovas
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