Capítulo I – A Criação : Parte 2

Vida e Morte

Flora criara plantas e animais para povoar sua pequena Gaea, a qual estava se tornando muito monótona após séculos de existência. O planeta ficava cada vez mais belo, era perfeito e em completa harmonia.
Entretanto, Liane, que havia se cansado de procurar lugares para colocar vida, decidiu passar uma parte de seu poder para as criaturas vivas para que as elas pudessem criar novas vidas por si mesmas e com isso, ela não teria tanto trabalho perdido pelo espaço. Assim sendo, todas as criaturas do universo se tornaram capazes de se reproduzir e criar novas vidas.

Contudo, Flora percebeu que os planetas poderiam ficar super povoados com essa dádiva que lhes fora passada. E para evitar que o mesmo erro do passado fosse cometido novamente, ela começou a criar seus animalis com sexos definidos, precisando assim de cada criatura precisasse do seu par, de sexo oposto para se criar uma nova vida, começando assim uma nova era na população e criação do universo.

Enquanto Flora se preocupava apenas em criar seu planeta, Liane ficava cada vez mais entediada com a maneira que o tempo passava e não acontecia, decidiu que daria mais uma dádiva aos seres vivos: a capacidade de pensar.
Para tal fato, ela criou uma imagem para si mesma, pois decidira seguir o exemplo de Flora e cuidaria de um planeta para si apenas. Então assumiu a forma que nós conhecemos como os humanos de hoje e espalhou por seu planeta várias criaturas conscientes, as quais ela chamou de Alvi os quais viviam em perfeita harmonia com o planeta e ente si mesmos, pois eram sábios e intelectuais e em suas singularidades tinham consciência de quando era chegado o tempo de procriar e dar vida para um novo Alvi, pois eles tinham uma característica que os diferenciava de todas as outras criaturas do cosmo: eles não tinham sexos diferenciados e podiam se reproduzir apenas por vontade.
Os Alvi logo começariam a construir uma civilização primária e deixar Liane cada vez mais orgulhosa de sua criação.

Vendo duas das suas irmãs fazendo a mesma coisa, mas em lugares diferentes, Évora decidiu que também teria direito sobre tudo aquilo que elas criavam. Mas ela não era capaz de criar vida, nem de dar personalidades para as coisas que existiam no universo, a única coisa que ela sabia fazer era destruir aquilo que já não servia mais. Isso a deixava cada vez mais triste e isolada das partes vivas do cosmo. Então ela decidiu que tudo que nascia, deveria “desnascer” então ela saiu vagando por todo o cosmo colocando um tempo especifico de existência para tudo aquilo que um dia foi criado, Évora se extasiava fazendo isso, e aguardava pacientemente até o dia em que tudo deixaria de existir.

Isso não foi bem aceito pelas suas duas irmãs criadoras, mas ela, assim como Mérien, decidiram que seria mais fácil de tomar conta de tudo se as coisas tivessem um tempo de vida previamente estimado, então Mérien começou a trabalhar em conjunto com Évora para limitar a vida de tudo aquilo que existia.

Mas junto a isso, veio uma dúvida: Para onde iriam as coisas sem vida?



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2 Comentários:

Blogger Pietro disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de julho de 2008 às 06:44  
Blogger Pietro disse...

Moiro Trovante - Ao som de seu mágico tambor:

Viver Cantar
Viver Dançar
Viver Plantar
Viver Colher
Viver Partir...

- Cantem jovens! Vivam!!


"...E oque está acima é como oque está abaixo..."


- Revélo-lhes que há uma raça de seres conhecidos como 'joulies' que diriam: "Essa é a alquimia divina da transmutação"...


E esse mistério as deusas lecionam durante séculos.


Muita Luz, crianças... e as trevas necessárias p'ra equilibrar.

13 de julho de 2008 às 08:23  

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