Capítulo I – A Criação : Parte 1

Raízes do Cosmo

As pessoas até hoje procuram exatamente qual foi a origem do universo, pois a cada geração que se passa, é descoberto uma nova fraqueza nas entidades conhecidas como “deuses” as quais regem o poder e toda a vida no mundo conhecido.
Entretanto, as teorias mais aceitas são as de que o mundo surgiu da divisão de uma energia superior em outras divindades menores, as quais se incumbiram de tomar conta do cosmo e deixa-lo em harmonia.

Com o passar do tempo, as divindades foram ganhando características singulares e ficando cada vez mais específicas de acordo com suas novas personas e acabaram por se auto-nomearem.

A primeira a conseguir um nome foi Helena, a energia que era o que conhecemos hoje como amor, pois era devotada a tudo aquilo que fazia e tocava com uma paixão ímpar.

A segunda energia foi denominada de Mérien, pois observou as areias do tempo escoarem pelas entranhas da criação durante todo o tempo e distribui e organizou uniformemente tudo o que existe e foi criado em toda a extensão do cosmo.

Então, outras duas energias, ao trabalhar em conjunto quando encontraram uma forma esférica vagando pelo espaço e dando a esta uma forma específica e única até então conseguiram seus nomes como Liane, a qual, por ser capaz de dar vida própria para as coisas criadas ajudou Flora a criar animais e plantas para povoar a esfera líquida que ambas encontraram e se interessaram.

Em seus êxtases de criações, Liane e Flora acabaram por superpovoar o pequeno planeta com suas criações até que não existia mais lugar para comportar tanta coisa o que acabou a levar a pequena esfera ao colapso.
Tal fato despertou uma satisfação enorme àquela energia que até então havia ficado sempre a espera de algo para sugar, tomar sua energia, tirar a vida, a essa energia foi dada o nome de Évora a qual representa até hoje o que toda a humanidade conhece por morte.

Uma tristeza enorme começou a surgir entre as divindades e o cosmo estaria destinado a ficar parado daquela forma para sempre, mas a última das energias se manifestou após muito tempo esquecida longe das outras. Energia esta, a qual foi capaz de dar a todo o cosmo aquilo que chamamos de esperança e, como última das energias foi nomeada pelas outras cinco de Levine.

Após milhares de anos esperando, Flora finalmente encontrou aquilo que esperou por tanto tempo: um planeta esférico, com 80% coberto por águas claras e cheio de vida natural. A esse planeta ela deu o nome de Gaea, e seria onde ela estabeleceria seu lar diante de todo o vasto cosmo.
Com o passar do tempo, Liane percebeu que a vida que ela poderia dar para as coisas podia criar esperança e felicidade nas suas energias irmãs e decidiu que faria isso em algumas outras partes do cosmo, mas se isso realmente foi feito, continua sendo um mistério até os dias de hoje...


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3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Parabéns pelo roteiro, ele tem todos os elementos de uma boa história fantástica. E uma característica que adoro na sua estética é a utilização de personagens femininas, isso só enriquece a narrativa, já que temos tantos "marmanjos" como protagonistas.

Um abraço.

8 de julho de 2008 às 17:33  
Blogger Unknown disse...

Olha só! Um grande passo para meu amigo escritor... Esse é só o começo Jhon, grande imaginação e criatividade! Adorei sua versão da criação!

Um beijão!;-)

8 de julho de 2008 às 18:38  
Blogger Pietro disse...

Saudações!


"Novas terras, novos ares,
Novidade... Nova Era.
Era tudo... era nada...
Era a voz da velha esfera."


Companheiros,
Começam aqui as belas fábulas do Exílio - Contos de Khali.
Onde a fantasia e a magia se encontram. ^^

Obra prima, inspirada nos cantos e danças do verão... feitas com o perfume de bonitas primaveras...


"Parte a voz, fica a poesia,
Fica a arte dos poetas."


Bons Augúrios!

11 de julho de 2008 às 06:26  

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