Exílio : Parte I - Prólogo


A Lágrima das Águas



Era uma manhã fria, como de costume na região sul do Reino de Armétia, densas brumas cobriam a majestosa floresta que os nativos chamavam de "Esplendor".
Ouviam-se passos em meio aos sons dos pássaros, alguém tentava correr em meio aos galhos, plantas e raízes que cobriam quase totalmente o chão da mata virgem.
Parecia ser uma pessoa, um ser humano e parecia desesperado, corria muito de forma a deixar claro que estava fugindo, mas não tinha nada atrás da pessoa, não dava pra saber de quem ou do quê ele estava fugindo.

O desespero e a correria do que revelava ter aspectos de um homem cessaram assim que ele avistou uma pequena flor amarela com longas pétalas e um talo comprido com duas folhas igualmente compridas, o homem arrancou a flor e a segurou nos braços junto ao seu outro pertence, uma criança que, apesar dele estar correndo tanto, ela aparentava estar dormindo um sono profundo e ininterrupto.

O homem tinha sua face coberta por uma escuridão mágica e horrenda, o que impedia que suas feições fossem reveladas, mas mesmo assim o ar que o rodeava era macabro e morto de alguma forma.
Ele pegou a bela e perfumada flor e a levou de encontro ao rosto do bebê o qual não demonstrou nenhuma reação a nao ser ter sua pequena face coberta por alguns esporos amarelos que caíram da flor. Notava-se uma palidez anormal no bebê juntamente com ausência de respiração, o que obviamente revelava que se tratava de um bebê morto.

Depois de correr tanto, o homem chegou no local onde queria, estava ao pé de uma gigantesca árvore a qual se destacava muito mais do que todas as outras árvores conhecidas em meio a tão diversificada floresta. Raríssimas pessoas são capazes de ver tal árvore devido ao seu poder mágico.
O homem depositou carinhosamente seu pequeno cadáver ao pé da majestosa árvore e tocou seu rostinho com as pontas dos dedos antes de deixá-lo lentamente e sem se voltar para uma última olhada.

Algumas horas mais tarde, uma leve chuva começou a cair floresta adentro, escorrendo lentamente por entre as folhas, flores, frutas e folhagens, os animais abrigando-se enquanto alguns ainda trabalhavam para manter seus lares seguros, o vento batia entre as árvores em uma grandiosa harmonia natural junto ao som das gotas de água caindo e essa harmonia natural se tornou completa quando, em meio à aquela chuva, ouvia-se um choro, o choro de alguém que acabava de nascer...



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Atmadja – Parte 8 : Principe


Uma brilhante linha azul cruzava o horizonte dos olhares das duas crianças e conforme o tempo passava, vários riscos que pareciam pequenas fadas os circulavam e emitiam luzes de todas as cores tornando efetiva a magia que lhes fora lançada.
Fascinadas, as crianças não sabiam o que estava acontecendo e só voltaram a si quando perceberam que não estavam mais no bosque e que o pai de Jim também não estava mais com eles.

Faeh, os saudou assim que os dois perceberam onde estavam e explicou o que tinha acontecido:
O ancião e ela, haviam lançado duas magias uma de teletransporte para os dois pequenos e uma de ilusão, ambas feitas a uma grande distância e com certo grau de maestria, o que indicava que um grande poder era possuído pelo velho, por isso todos ali lhe respeitavam tanto.
Selena ficou muito feliz ao ver Faeh novamente e com Jim não foi diferente. Os dois correram e chegaram a derrubar a jovem dama no chão quando saltaram para lhe abraçar.

Depois de matarem a saudade com risos e uma boa caneca de chá de maçã com canela, Faeh pediu para que o velho ancião lhes contasse outra parte da historia da luneta e para que eles entendessem melhor para onde teriam de ir agora.


E assim o velho começou a contar suas historias.

“A principio, era tudo um grandioso conto de fadas, sobre um príncipe antigo, exímio espadachim o qual havia conseguido a mão da princesa do reinado visinho com a qual ele iria casar para que os dois pequenos reinos fossem unificados, entretanto, a princesa amava um amigo desse príncipe o qual era muito belo e muito carismático.
Tendo conhecimento dessa situação, o príncipe, mesmo depois de casado com a jovem princesa, abriu mão desse falso amor e lhe deixou livre para seguir atrás de seu verdadeiro amor dando a ela toda a posse do pequeno reinado e sumindo daquelas terras para sempre.
Os mais antigos dizem que enquanto esteve sumido, o jovem e desapontado príncipe ficou com muita inveja do poder que o seu velho amigo tinha de convencer as pessoas somente com a lábia, coisa que ele nunca conseguiu fazer, mesmo sendo dotado de grandes conhecimentos e resolveu buscar uma fonte de energia que lhe desse poder suficiente para superar esse defeito que ele tinha e esquecer a inveja que sentia de seu amigo, contudo tal energia não podia lhe ser concedida de graça, pois ele foi busca-la nos precipícios esquecidos, lugar onde as animas humanas eram proibidas de ir, pois lá era onde haviam sido enterrados os corpos das criaturas abissais mortas.
O preço a ser pago seria que toda a energia maligna gerada pela sua inveja seria depositada em um pequeno pedaço de metal o qual se tornaria uma luneta mágica e tal item teria de ser oculto da humanidade, pois tal poder jamais poderia ser controlado.
O jovem príncipe pegou em mãos o pequeno metal e o viu se transformar na tal luneta, a qual foi amaldiçoada com toda a inveja do mundo fazendo com que, qualquer criatura que seja observada através de suas lentes se torne maligna e horrenda, a qual odeia tudo que não possa ter para si.
O príncipe passou por um pequeno estágio de iluminação, quando sentiu que não precisava mais ter inveja do seu amigo, pois tudo aquilo que ele conseguia, era pra ser seu, e ele não precisava se sentir magoado por não ter aquilo que as pessoas a sua volta tinham, pois o seu valor interior era maior do que todas as coisas do mundo. Pensando nisso, ele foi tomado por um arrependimento enorme e decidiu que destruiria a luneta, pois ele era o único com poder para isso.
Entretanto, a luneta respondeu por si só e tomou o príncipe por uma força incontrolável de olhar seu reflexo na água pela luneta. Com muito medo, confuso, e sem conseguir controlar suas mãos, o príncipe acabou se olhando nas águas de um rio através da luneta e se transformando numa criatura a qual não cabe em nossas mentes humanas e destinado a vagar pelos mundos destruindo-os com seu majestoso poder, mas como o príncipe sabia das suas condições deformadas, ele rapidamente tomou sua espada e decapitou a própria cabeça monstruosa para que não pudesse fazer mal algum ao mundo em que vivia.
Em meio a tudo isso, a pequena luneta foi perdida e de tempo em tempo ela dava um jeito de mudar de lugar até que pudesse encontrar um novo dono o qual ela escravizaria e usaria para destruir tudo a sua volta.”





Ao final de toda a historia, o ancião lhes aconselhou a seguir para o sul novamente, para o deserto de Na’haari, e buscar pela antiga tumba da princesa e de seu amado, e procurar nelas, uma espécie de testamento o qual lhes indicaria qual caminho seguir para encontrar o local de origem da luneta, só lá ela poderia ser destruída.

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Vôo Derradeiro - The Fallen Poetry


Brilhante como o Sol! Quente como o Fogo!
Úmido como a Chuva! Verde como as Folhas!
A vida é um jogo...
Fizemos nossas escolhas.

Estrelas sobre nós... Brilha Lua, brilha!
Mesmo sozinhos não estamos sós!!
Tudo é beleza! Maravilha!

Você pode tocar a raiz que nos alimenta?
Você pode ouvir as palavras que o vento diz?
Você consegue sentir a música em movimento?
Você consegue sentir-se vivo hoje?!?

Você pode sentir o que vive!
Você pode sentir a vida!
Você pode sentir-se vivo!


Você pode se alimentar dessa raiz!
Você pode ouvir as vozes do vento!
Sinta a música e o movimento!!
Você pode sentir-se vivo hoje!!!

Você pode?

Sinta-se!


Alto como uma árvore! Vasto como nos campos o capim!
Eternamente!! Livre como o vento! Sim... Sim!


Nada a ganhar ou perder!
Basta correr! Selvagem!!
Selvagem correr! Correr!!


Apenas as árvores e eu! Abelhas e flores...
Árvores, abelhas e flores. Uma lição para vós
Singelas abelhas e flores. Apenas as árvores e nós!


MoiroTrovante nas asas de Mardoll - Cornudo Pássaro Doirado-Prateado - Voltando a voar!
E pelo que faz pensar a decrepta aparência do velho trovador do Além-Mar é de se imaginar que há de ser este o vôo derradeiro...


"Passa a voz, fica a poesia, fica a arte dos poetas"



O Homem cairá com o crepúsculo... Pena Khali.
Mas há ainda um mistério sob as plumas de Mardoll...



Vana Vana dzjo Dea
La Vana do aribedibeda
Vana Vana dzjo Dea
La Vana do aribeda

Falledal do
Falledal Dea
Falledal do
Falledal da

Fallendaldo
Falledaldea
Ya Vana Dea ribeda




Etrezomp-ni-Kelted

The Wyld Hunt
The Raven

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Khali - Mundi





Mapa mundi de Khali.
Ainda está meio carente de detalhes, mas assim que eu me acertar com meu computador eu atualizo o mapa e coloc um decente aqui pra vocês.
(clique na imagem para ampliar)

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