Dança Espiral das Bruxas


Entoa uma canção sagrada ao som do tambor, dançando com as bruxas de Arienrod, o Trovante canta em ritmo de prece.


Dança Espiral


Evoco as forças do da Terra e da Lua do Céu e do Sol

Chamo a mim a essência da terra e da água, do fogo e do ar

O Espírito d’àqueles que já se foram e dos que ainda virão


A Deusa da Criação e o Deus Fertilizador

Vem irmão, só nos cabe o Amor



Venha e dance comigo

Sinta, criança... Dance!

Vem dançar amigo...

Na dança da vida. Encante!



Através da noite. Diante das fogueiras

Ouça e deixe-se levar pela beleza desse som

Vamos dançar vestidos de céu, sem barreiras

Sem leis além do amor... Não perca o ritmo, dance no tom


Vamos atender o chamado do Mar.

Folhas bailando, descendo o rio

Vamos! Dançando, aprender a amar.

Sobre nossa pele o beijo, arrepio...


Vamos! Livres, no movimento do vento

Sejamos o pólen, o verde, a seiva sagrada, acalento

Sempre dance e a harmonia do tambor será alento


Da árvore anciã somos as folhas mais altas... Humanidade

No campo... Na cidade... O vento sopra... Liberdade!


Eu Sou Você É Nós Somos Um

Confiança e Amor Perfeito

Seja Divindade Comum



Vem ouvir essa canção, Sinta com meu coração

Dá-me a Bênção cá como Plenamente Abenço-o já!




!MOIRO TROVANTE!

( O ) *Hagal* ( O )

17/08/2008



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Capítulo III – Séculos Depois... : Parte 1

Reinos

Cada domínio existente em Khali, agora se tornaria um reino. Cada um desses reinos seria regido por um Marquês, o qual seria o Rei da região, o qual estaria incumbido de fazer a região prosperar.
Sentados em seus castelos, cada Rei desenvolveu características e filosofias diferentes, as quais era aplicadas sobre seus súditos e disseminadas por toda a região na qual eles eram responsáveis.

Lisden seria o castelo que governaria Armétia, o reino das aventuras, onde heróis nasciam e fábulas eram espalhadas aos quatro ventos.
Com o passar dos anos, foi se formando ao redor do castelo, uma cidade, a qual foi batizada de Halen por Aaron Houten’i, rei de Armétia, rei este que foi responsável por nomear todas as cidades e vilarejos em seu reino conforme seu gosto.
Armétia ficaria famosa por sua cultura de fábulas e heróis, mistérios e criações mundanas.

Kasleen era o único castelo onde ainda se viam elfos caminhando. Ele seria o castelo que iria reger o reino de Lérien, onde alguns elfos ainda se sentiam à vontade para caminhar com os humanos e anões sem temer sua ambição de grande poder.
Ao redor de Kasleen, também fora construído uma cidade para abrigar todos os decentes das famílias que perderam seus lares quando as sombras devastaram a terra. Esta cidade foi denominada de Ayleen que significava ‘Nova Aliança’ e abrigava pessoas de todas as raças.
Lérien era governado por Ayorien Lhed’as, que foi o responsável por fazer com que seu reino ficasse conhecido mundo a fora por suas elegantes vestimentas.
Ayorien concedeu as terras que ficavam além da floresta dos elfos para as pessoas livres que lá viviam, tais terras ficaram conhecidas pelo reino como Deória, a terra da paz. Onde nenhum rei interferiria nas vidas das pessoas.

"Aquele deserto ainda parece aumentar a cada dia". Mas Khan El, mesmo assim, construiu seu reinado sobre pedras e areia, prosperou, sem dúvidas, com seu reino e sua cultura. O reino foi chamado de Kah Lad, onde a comida típica e as vestimentas exuberantes se tornariam famosas e a sua capacidade de fazer crescer uma civilização onde só restavam terras mortas.
Um reino sem dúvidas interessante. Tornou-se um dos pioneiros na navegação, estabelecendo rotas seguras para a troca de culturas com Armétia via mar.

Gol’das foi o castelo onde reinou Talius Arthen, o qual criou rapidamente suas cidadelas, distribuídas de forma organizada visando facilitar o transporte de uma cidade até a outra, seja para viagens ou para o comércio.
Sem dúvida o reino mais organizado de todos, Auren ficou conhecido como o reino dos avanços. Por algum motivo, Talius sempre teve como objetivo o avanço e desenvolvimento da sociedade como um todo de forma pacífica e ordenada.
Suas cidades são planejadas e seus campos sempre belos.

Essa paz jamais deveria ser perturbada pelas desavenças que tinha com Konar Beghtorn, o Rei de Mithra, que era regido pelo castelo Ceresti dos amantes das armas.
Konar e Talius engajaram em um conflito de culturas que um queria por toda lei impor ao outro, dizendo que o mundo iria melhorar se só uma cultura predominasse.
Contudo, Konar e seu reino eram bárbaros, selvagens e especialistas em combate. Mantinham a honra acima de tudo e juraram que enquanto Auren continuasse crescendo, Mithra iria mostrar seu poder.

E o último dos seis castelos que ainda existiam, Allash, seria regido por Takezo Azurai, um líder espiritual para o seu reino, Isshin, a terra da luz. Essa terra está separada do resto do mundo e por isso os conflitos internos tiveram que nascer para alimentar a vontade inata dos seres humanos de crescer.
Uma terra que vive sob a tênue linha entre a paz e a guerra, o espírito está acima de tudo na sua cultura.
Seus guerreiros são os mais honrados de disciplinados do mundo. Suas técnicas são puras e absolutas. E suas espadas são as melhores já criadas pelas mãos do homem.

Assim caminhava a vida em Khali. A interação eterna entre os reinos, os conflitos entre Auren e Ceresti mostravam ao mundo o poder do homem de avançar, os conhecimentos de Lérien fariam que a magia nunca desapareceria, a vida em meio às terras inóspitas de Kah Lad motivava todos a dar valor para as condições que lhes eram postas quando nascidos perfeitos, o espírito imortal da cultura de Isshin ensinava ao mundo que a vida que reside em nós nunca deve ser usada com malícia ou corrupção, e o espírito de Armétia dava brilho no olhar das pessoas e aguçava a vontade de viver. E assim nasceu definitivamente a sociedade como conhecemos hoje, cultuando e adorando aos 23 deuses do panteão, plantando, colhendo, comercializando e contando histórias de heróis e lendas de monstros fabulosos.

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Capítulo II – Gaia : Parte 5

A Ascensão

As Estrelas do Vale ficaram muito poderosas com a vitória sobre as criaturas malignas na guerra que ficou conhecida como “A Guerra do Mundo Antigo”, e estavam pensativos de como usariam todo esse poder, sendo que não eram nem ao menos capazes de trazer seus amigos mortos devolta a vida.
De todas as Estrelas do Vale, vinte e três ficaram vivos depois da guerra, e eles desejavam, acima de tudo, que seus nomes ficassem na mente de todo e qualquer objeto palpável do mundo. Então decidiram que, em nome de seus amados companheiros mortos, eles se tornariam os deuses de Khali. E eles tinham poder para tal feito.

Dos 23 vivos, cada um era dotado de um foco especial de poder, o que delimitaria a sua influência na mente das pessoas, e todos eles concordavam com o poder e a dádiva que lhes fora dado para se tornarem deuses.
Magnus, o absoluto, era o líder do grupo, se tornaria a ordem e a justiça em pessoa, sendo o deus que representava tais virtudes.
Klaus, o insidioso, queria ser como Magnus e faria tudo para isso, se tornando o deus da trapaça, enganação, inveja e traição.
Bianca, a obscura, era adoradora da lua, tomaria o controle da escuridão, se tornando a deusa da noite e das trevas.
Linahliél, o sereno, por ser o único elfo entre as Estrelas do Vale, tinha sabedoria para guiar o grupo junto com Magnus. Se tornou o deus dos elfos em Khali.
Kaghlasherin, o curioso, foi quem catalogou as criaturas bestiais que existiam no mundo e ficou sendo o deus dos montros.
Pyro, o flamejante, era um estudioso do fogo e seus mistérios tornando-se o deus desse elemento.
Uranius, o consistente, era um mago que via poder nas terras e montanhas, tornando-se o deus do elemento terra.
Keera, a celeste, ficou sendo conhecida como a deusa da cura, pois era a melhor fazendo isso.
Thrith, o odioso, foi o homem que mais odiou ter perdido seus amigos e parte do mundo, e se tornou o deus da ira.
Heigh, o conspirador, não havia se mexido muito para lutar pelos humanos, pois achava que as guerras avançavam o mundo, tornou-se o deus das guerras e conflitos pessoais.
Karyl, o belo, era vaidoso, amante da beleza e admirador das coisas bem feitas, tornou-se o deus da beleza e da vaidade.
Anibal, o impiedoso, foi aquele que mais abusou do poder conseguido com as armas mágicas se tornando o deus da destruição.
Beros, o persistente, era o anão do grupo, e lutou bravamente para resgatar a honra da sua raça. Acabou por se tornar o deus dos anões.
Myst Olhos de Fada, era mágica e fascinante, e usou seu poder para criar criaturas mágicas em Khali, ficando assim como a deusa da imaginação e das criaturas místicas.
Astis, a Nauta, devota e com uma paixão sem igual pelos mares, tornou-se uma sereia representando os oceanos e todas criaturas marinhas como sua deusa.
Sabrina, a fabulosa, era, sem dúvida, a criatura mais majestosa que exista entre as Estrelas do Vale, e se tornou a melhor manipuladora da anima do mundo, por isso, ficou sendo conhecida como a deusa da magia.
Sandal, o ritualista, foi o responsável por catalogar todas as plantas do mundo conhecido, se tornando assim, o deus das plantas.
Hana, a corajosa, sempre ao lado de Sandal, fez sua parte catalogando os animais e se tornando a deusa dos animais.
Anabelle, a serena, tornou-se a deusa da sua maior virtude, a paz e tranqüilidade.
Rheo Mãos de Trovão, o manipulador dos ventos, tornou-se o deus desse elemento.
Donovan, o sábio, era o estudioso do grupo, tornando-se assim, o deus do conhecimento e da dedicação.
Sarthan, o luxurioso, era obcecado por encontrar coisas valiosas, como pedras, gemas e cristais, tornando o deus do luxo e da materialidade.
Ilmern, o titã, era o maior de todos os deuses, e era apegado a tudo que tinha tamanho colossal, acabou por se tornar o deus das coisas gigantes ou de tamanho anormal.
E por fim, Dara, a benevolente, em momento algum, desistiu de ajudar seus amigos e aliados, se tornaria a deusa da bondade.

Cada qual com seu poder específico e enormemente poderosos, as 23 entidades que um dia foram o grupo chamado de As Estrelas do Vale, se tornariam agora, o Panteão de Khali.
Suas antigas armas, as quais estavam impregnadas com grande energia do mau, agora não eram mais necessárias e foram seladas em um único compartimento, que mais tarde viria a ser destruída e seus restos jogados no abismo de onde as criaturas vieram, pois sua energia maligna estava começando a afetar a mente das pessoas e a destruir o local onde estava sendo guardada.

E assim, ficou conhecido o nosso mundo como é hoje. Um mundo chamado Khali, onde se fala em lenda e sindarin. Um mundo de seis reinos distintos, onde guerra, paz, desenvolvimento, magia e conhecimento tomam conta. Onde criaturas mágicas andam livremente e aventureiros buscam novos poderes e fortunas. Um mundo que é regido por deuses movidos pela ambição de cuidar de um mundo que agora era deles.
O tempo foi passando e reinos foram se construindo, culturas foram se formando, heróis foram nascendo e os mitos iam sendo criados. Os deuses de Khali estavam agora com poder total sobre as criaturas vivas, mas eles sabiam que muito, mas muito ainda teriam de ver até que pudessem se considerar entidades como aquelas que lhes deram origem.

Contudo, eles sabiam como resolver isso...


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Capítulo II – Gaia : Parte 4

Os Heróis de Gaia


Durante um dia inteiro, aqueles homens conhecidos como As Estrelas do Vale, lutaram ajudando os marqueses e suas tropas a eliminar o terrível mau que estava sobre o castelo de Khali. Foi uma batalha devastadora, o poder que as armas criadas com anima era enorme e contrastava em explosões de energia quando se chocava com as criaturas do abismo. Pouco a pouco, o céu voltava a aparecer claro sob Khali e as criaturas começavam a diminuir em número. As tropas que resistiam no castelo voltaram a sentir esperança e ver que a vida não estava perdida, que essa luta valeria a pena e que agora, mais do que nunca, eles deveriam continuar na batalha pela alegria das gerações seguintes.
A luta voltava a aquecer os corações de todos ali, e a cada criatura derrotada, era uma explosão de energia que engrandecia os soldados. Em 3 dias o castelo estava limpo, e as Estrelas do Vale lutavam para empurrar as criaturas novamente para o abismo de onde vieram.

Humanos, anões e elfos que ficaram vivos nas ruínas do castelo Khali viram as Estrelas do Vale lutarem bravamente e mudar o rumo da antiga guerra. Eles viram também, os heróis que empunhavam as armas mágicas primordiais obrigando as criaturas malignas a voltarem para o abismo. No entanto, ao chegar lá, eles se depararam com algumas criaturas ainda maiores, que não conseguiam sair pela abertura na terra. As Estrelas do Vale uniram suas forças grandiosas e, numa grande explosão de anima, acabaram por destruir essas criaturas e deixar apenas uma enorme e infindável fenda na terra no local onde um dia foi o berço da civilização dos Anões.

Com as criaturas derrotadas e expulsas de Gaia, o mundo então tomaria um novo rumo.
Os anões fizeram um juramento de jamais abusar da terra novamente, e que suas escavações seriam apenas nas montanhas e não mais para o fundo. Os elfos, desolados por terem perdido um de seus maiores sábios, resolveram se ocultar do mundo nas densas florestas do norte e que a ambição que eles recusaram era de fato algo perigoso demais para ficar sem observação. As forças do mau deixaram uma vasta área de destruição, que ocupou a parte central do continente ocidental inteira, e que posteriormente ficou ocupada apenas por monstros e criaturas malignas que haviam sido corrompidas pelas energias do abismo.
O Marquês de Kasleen, em homenagem a Azhenol que tentou impedir que o mau fosse liberto, chamou toda a extensão das suas terras de Lérien o reino Élfico.
O castelo de Khali foi destruído na batalha e seu lorde, o marquês, Arhimus caiu totalmente em loucura e acabou se suicidando por não conseguir se livrar das visões malignas que tomaram conta da sua mente.

Os Marqueses formaram um conselho, junto com as Estrelas do Vale e decidiram, entre outras coisas, que o centro do mundo deveria ser abandonado e esquecido, eles chamariam esse o seu mundo de Khali, como forma de honrar o antigo castelo que era considerado o centro do mundo. Decidiram também, que a língua falada no mundo agora seria nova, e o idioma antigo não deveria mais ser pronunciado. O trabalho deles agora era fazer com que o mundo, esquecesse esse episódio trágico e trabalhar para o desenvolvimento da civilização.

Os territórios foram delimitados e 6 grandes reinos foram criados, um reino para cada um dos grandes castelos do mundo antigo.
A humanidade tornaria a caminhar em paz para o desenvolvimento.

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