Serenata


Porque me dói sem você ficar
Mas hei de morrer se agora for
Por tudo, e apesar de tudo, meu amor

E quero que viva em mim.


Pela decência das flores
E pelo escândalo da beleza e dos amores
Pelo aroma do jasmim


Eu quero que viva em mim...


Pelas tuas antigas rebeldias
E pela idade dessa dor,
Com esperança interminável

Grande Amor

Paixão Carmim

Eu quero que viva em mim.


Encantando a morte com a bandolin
Vamos cuidar da nossa dor
E cantar a decadência dos que te feriram, amor

Eu quero que viva em mim...


...Rubro espelho
Sacrifício Vermelho
Dança sem reparação
ao desenraizamento do meu coração...

Moiro Trovante

5 Comentários:

Blogger John Campos disse...

olha só.
peter escrevendo novamente.

bela canção, bem vindo devolta.

30 de setembro de 2009 às 08:29  
Blogger Pietro disse...

Escrevendo nada... Plagiando Mercedes. xD
Só adaptei. Aliás, mesmo que não tenha muito à ver com o tema cá, quem mais com vinte e poucos anos conhece os encantos de Mercedes Sosa?

E como ela também é barda, p'ra o trovante é bela inspiração...

Quando João postar os primeiros contos do Exílio, quero escrever uma canção para Reis - A Clériga de Flora.
Relendo Mercedes se chamará 'Canção das Coisas Simples'...
Valha como pedido! Depois de 'Atmadja' que tal contar um teco dos primeiros grandes heróis? As deusas antigas e as heroínas!

30 de setembro de 2009 às 15:23  
Blogger John Campos disse...

A Reis aparece na segunda metade do livro 2 do exilio.
Apesar de ser uma das principais personagens do Exilio, ela demora a surgir.

Vamos ver o que vem depois do Atmadja.
^^

30 de setembro de 2009 às 15:34  
Blogger Pietro disse...

http://www.cifraclubnews.com.br/noticias/18901-mercedes-sosa-cantora-simbolo-da-america-latina-morre-aos-74-anos.html

Então à Ela também já ancestral.

T.T

4 de outubro de 2009 às 20:20  
Blogger Pietro disse...

Minhas últimas postagens foram inspiradas essencialmente por Mercedes Sosa, que eu amo muito, quase doentil... Foi também por ela que eu fui cultivando Moiro Trovante, meu [w]alter-ego, que acabou (sendo roubado pelo João)virando um personagem do Exílio... É como se fosse Ela a companhia que criei p'ra mim(P'ra Moiro), o pássaro 'Mardoll', a inspiração dos céus, também conhecido como 'Lumerpa' - O pássaro raro dourado-prateado que não podia ser cativo... Quase tudo que eu faço tem a voz de Mercedes por trás, por frente e por todos os lados, ela ter abandonado esse mundo(Ido p'ra Khali... ^^) é só detalhe.

Vou começar outra vez, já pensando em postar cá depois, o conto sobre 'Lumerpa - Mardoll'.

http://www.youtube.com/watch?v=yOT6pYh3fKo
E mais poesia andina por Mercedes (Da mesma 'Mouraria dos bardos')
Ainda estou um tanto de luto mas muito mais tocado pela voz e agora ancestralmente pela alma dela...

"La Negra" Mercedes Sosa Ahora Ancestral!

Bênçãos de Pachamama!

6 de outubro de 2009 às 20:58  

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