Atmadja – Parte 11 : Melissa Hayle


O guarda começou uma rápida mutação e em instantes tinha se tornado uma criatura horrenda, ele havia se modificado de tal forma que os olhos estavam agora dispostos no seu peito, uma bocarra tomou lugar da sua cabeça e os braços eram agora duas grandes e afiadas pinças com garras e isso tudo era demais para a mente das pessoas sãs que estavam ali e todos que conseguiram sairam correndo do salão imediatamente. Jim sacudia Selena e chamava por seu nome, mas ela estava com os olhos completamente desfocados e não dava nenhum sinal de sua consciência estar ali para responder ao chamado de seu amigo.

Uma nuvem vermelha encobriu o lugar enquanto a monstruosidade começava a destruir o salão e a devorar os outros guardas que ali estavam. Yonehad moveu suas mãos rapidamente e lançou um feitiço sobre a criatura, mas pareceu não surtir nenhum efeito imediato, Moiro e seu pássaro estavam caminhando para o centro do salão onde ele sacou sua flauta e começou a tocar uma canção do mundo antigo, Faeh tomou Selena nos braços e, passando sua mão na fronte da pequena, cantava e clamava para que ela voltasse a si, pois precisava da sua ajuda para fazer a criatura desaparecer.

A criatura começou uma grande destruição e nenhuma das armas que eles tentavam usar parecia surtir efeito, ela andava em direção a Selena, com seus seis olhos fixos na luneta pendurada em seu braço. Faeh continuou ali e junto com Jim, que havia tomado em suas mãos uma das espadas que haviam sido derrubadas por ali, estavam determinados a proteger a princesa de qualquer maneira, mesmo com aquela enorme criatura se aproximando.

Quando o mosntro chegou perto deles e parecia que eles teriam de abandonar suas vidas, Moiro cessou sua canção e gritou do centro da sala para que flechas fossem lançadas sobre a criatura, pois sua proteção estava desfeita e agora ele poderia se derrotado.
Assim foi feito. Precisamente, uma flecha foi disparada contra o corpo criatura atravessando-a inteiramente e perfurando o chão do salão.

Aquele ser mostruoso cambaleava, parecia grande demais para se parada com apenas uma flecha. E de fato não seria, se esta fosse uma flecha comum, mas não era, tampouco havia sido disparada por um arco comum e por uma pessoa comum.
Em uma das janelas do castelo refletia sob as luzes coloridas do pôr do sol uma bela jovem com longos cabelos negros e um magnífico arco em suas mãos.

Ela desceu e examinou a criatura morta, removeu do chão a flecha lançada, verificou se ela continuava intacta e a guardou em sua aljava novamente. Enfim virou-se para todos ali presentes e fez uma sutil referência ao Sultão, o qual a apresentou aos demais como Melissa Hayle, uma heroína do mundo antigo e sua amiga.
Melissa sorriu para todos e disse ter vindo para ajudá-los a enterrar Lkalhi novamente antes que ela comece a causar destruição.
Moiro olhou para a garota e ficou tentando imaginar como alguém tão jovem poderia ser do mundo antigo, afinal dessa época só restaram os reis e as lendas, nem mesmo os dragões conseguiram escapar.



Contudo Melissa parecia ser amigável, apesar de ser uma pessoa meio selvagem para sua aparência, ela tratava a todos com respeito e educação dignas das mais nobres famílias.
Depois de feitas as devidas apresentações, Yonehad estava certo que realmente essa luneta era um perigo e precisava ser destruída de uma vez, pois se ela pode fazer aquilo com um simples guarda, o que não poderia fazer se fosse apontada para alguma criatura mais poderosa?

(...)
No deserto, a tempestade de areia havia chegado com muita força no local onde a pequena jovem tentava inutilmente cuidar da sua tenda. Tudo havia se perdido, com exceção de uma pequena caixa de jóias e alguns papéis que ela guardou em meio aos trapos que usava de roupa. A jovem em si, no entanto, continuava imaculada em sua aura sagrada e indiferente com relação a tempestade a sua volta...


Moiro, Faeh e Melissa estavam ali pra isso, mas como Faeh havia explicado, eles precisariam caminhar até o deserto de Na’haari para encontrar a antiga tumba que revelaria todos os seus segredos. Só assim eles saberiam qual a maneira correta de se destruir a luneta. Contudo tal deserto ficava longe, e o caminho para lá era cheio de muitas bestas e criaturas indomáveis.
Mas Yonehad estava disposto a lhes dar todos os recursos que seu reino pudesse oferecer, e com isso lhes permitiu que tomassem emprestadas suas montarias aladas, os famosos Grifos de Kah Lad. O sultão dispôs aos cinco heróis 4 de seus grifos, provisões de viagem e domadores os quais os acompanhariam até a tal tumba, aguardariam seu retorno e os trariam novamente para a segurança do castelo.



E assim eles partiriam, mais uma vez sentindo que o fim dessa jornada se aproximava, e que os perigos tendem a aumentar, mas com Moiro, Faeh e agora Melissa ao seu lado, as crianças estariam bem protegidas, pelo menos por enquanto...

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Atmadja – Parte 10 : Imprevisto


Os olhos de Selena brilhavam ao contemplar a imagem de Moiro, o trovador que novamente veio dos céus para lhe ajudar. Jim saltou de felicidade e começou a gritar para Faeh que seu amigo havia chegado que agora tudo ficaria bem.

Faeh fitou o bardo nos olhos, olhava-o fixamente, como se tentasse lançar um feitiço de charme sobre ele, mas a serenidade no olhar do homem era tamanha que ele parecia imaculado ali, em pé, com o seu pássaro sagrado.

Moiro, ao notar o olhar intenso da jovem cigana, se apresentou cordialmente dizendo que demorou um pouco para alcançá-los porque teve de resolver uns problemas de ultima hora em Aura antes de vir até Kah Lad.

Selena andava ao lado de Moiro completamente renovada, aquela angústia que tinha começado a dominar a jovem princesa parecia ter completamente desaparecido. Enquanto andavam, Selena tentava se aproximar de alguma maneira do companheiro alado de Moiro, agora transformado em um pequeno pintassilgo dourado. A ave rodeava a pequena princesa com um suave e fino bater de asas, enquanto Moiro e Faeh trocavam poucas palavras sobre os conhecimentos de ambos sobre a luneta e a ameaça que ela pode oferecer.


Enquanto os jovens caminhavam pelo pátio do castelo, numa tenda distante dali, uma jovem sofria sozinha para manter seu pequeno acampamento em pé diante da tempestade de areia que se aproximava. A pequena era iluminada por uma luz sagrada e ela parecia ter plena confiança nessa luz diante da tempestade que parecia vir com força, e parecia estar mais preocupada com sua tenda do que consigo mesma, devia guardar ali coisas importantes e que não poderiam ser perdidas...

Finalmente Selena e seus amigos chegaram à sala do trono, enquanto Moiro e Faeh explicavam para o Sultão Yonehad a situação em que eles se encontravam e a importância de se destruir a luneta antes que alguma coisa ruim aconteça.

A jovem princesa observava atentamente a conversa dos três adultos, no entanto, algo começava a perturbar a pequena Selena. Sua bolsa começava a brilhar num tom vermelho fraco, mas intenso o suficiente para fazer a mão da jovem se mover e abrir a bolsa para que ela pudesse checar o seu conteúdo.

Jim percebeu que sua amiga estava agindo de maneira estranha e correu até ela, pegando suas mãos e desviando sua atenção da luneta amaldiçoada. Cantando uma música, ele chamou a atenção da princesa para a conversa séria entre o Sultão, Faeh e Moiro, mas logo que os dois se distraíram com a conversa deles, Selena incontrolavelmente levou sua mão até a bolsa e removeu seu conteúdo. Jim foi o primeiro a notar e falou para ela guardar a luneta, que não era bom deixar ela a mostra daquele jeito, ainda mais brilhando de vermelho da forma que estava.
Selena, em resposta, levou a luneta até o seu olho, mirou para um dos guardas que estavam na porta do salão e pronunciou uma frase medonha e sem significado:





“Adhraba vstneskis askid tempor vrestskyonna!”

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Kaghlasherin – O Feroz


Bestas, Monstros, Assombros



Desceu até os abismos de Teranaar.
Escalou as mais altas montanhas.
Foi até as profundezas do oceano infinito.
Andou pelas temíveis florestas da morte.
Navegou em navios fantasmas.
Abandonou sua sanidade
E encontrou temíveis criaturas,
Fitou-as olho a olho,
E se consagrou sacro perante todas as bestas.






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Klaus – O Insidioso


Trapaça, Ilusão, Inveja, Traição



Na guerra contra as criaturas do abismo,
Lutou para auferir sua sina pessoal.
Tentando ao seu modo guiar as estrelas,
Percebeu que ali tinha um rival,
Um guerreiro fabuloso o qual era um líder nato.
Decidiu então que teria de dar um jeito de ganhar admiração,
E sem hesitar ludibriou a maioria dos seus aliados,
Até conseguir todo o poder necessário,
E se tornar uma das estrelas mais prestigiosas.





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Heigh – O Ardiloso


Guerra, Desprezo, Conflito, Intriga



Ó Guerra, ó senhores mestres de armas,
Agraciai-vos com suas bênçãos.
Deixai que as pessoas batalhem por suas vidas
E paguem o preço justo por seus erros.
Ínfimos humanos que toda a terra almejam dominar,
Inconseqüentes anões, que acabaram por quase se extinguir,
Avulsos elfos que, egoístas, não ajudaram a encarar a responsabilidade,
De todas as raças juntas, salvarem seus lares.
Orem pela batalha do corpo e da alma,
Sejam abençoados com os conflitos do mundo,
Para com isso marcharem para a ascenção.





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Beros – O Inabalável


Honra, Afinco, Trabalho, Anões



Antes de partir
Fez um bom nome dentre os da sua raça.
Por seu valor, honra e esmero foi chamado a se unir as estrelas.
Admirável minerador e trabalhador astuto,
Conquistou a amizade de seus aliados.
Nunca deixou ninguém para trás,
Nem mesmo nas horas mais cinzentas.
Ajudou a desvendar os segredos de todas as armas celestiais.
E engajou seu elmo e seu machado numa luta gloriosa.
Tudo para reconquistar o nome das suas boas terras
E de sua raça, por hora, detestada.


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Bianca - A Obscura


Noite, Trevas, Ocaso, Escuridão



Rainha da escuridão.
Chamou as luas de Gaia para perto dos humanos.
Mostrou que a magia da lua é sempre viva.
Que cada vez mais, a noite merece ser adorada.
Acalentou o mundo com a escuridão.
Ninou os vivos com o chamado da noite.
E abençoou todas as suas almas com o repouso do sono.
Para assim se consagrar,
Como a diva tenebrosa.





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Magnus – O Absoluto


Ordem, Integridade, Justiça



Durante suas viagens se tornou um líder.
Caçando, lutando, inspirando e até mesmo fazendo serviços de criado, ganhou a confiança do grupo.
Ao se encontrar em espírito e corpo, começou sua jornada de glórias.
“Vitória” tornou-se sinônimo de seu nome.
Ao ponderar sua bondade com seu carisma e autoridade, renovou sua força.
Na luta contra as criaturas vis, adquiriu admiração.
Ao saber guiar seus companheiros, conquistou respeito.
Ao viver sobre a glória, tornou-se rei.
O rei dos deuses




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