Capítulo II – Gaia : Parte 2

As Estrelas do Vale e os Marqueses

A partir de então, todas as energias estariam deixando o mundo aos cuidados das raças que criaram.
Cada qual com suas características, foram modelando o mundo e desenvolvendo suas culturas e tecnologias. Durante muito tempo, as raças do mundo foram se desenvolvendo e erguendo suas civilizações. Foram construídos muitos castelos, todos com uma exuberância única. Apenas os humanos fariam deles suas moradias fixas, pois apesar de muitos anões terem ajudado na construção dos mesmos, estes preferiam ficar em seus castelos subterrâneos, os Elfos também ajudaram em muito na construção das maravilhas arquitetônicas com sua magia e o dom nato para a arte, mas, assim como os anões, eles preferiam ficar em suas casas nas profundezas das florestas.

Foram sete os castelos mais bem estruturados e caprichados que foram criados pelas mãos de humanos, anões e Elfos, tais Castelos foram nomeados com palavras mágicas élficas para mostrar o laço existente entre as três raças.
O primeiro deles se situava ao sudoeste do continente e foi batizado como Lisden, que significava “união”.
O segundo deles ficava ao norte do continente, próximo das terras congeladas e foi batizado de Kasleen, que significava “amizade”.
O terceiro que foi construído ficava no meio das terras desérticas e foi chamado de Seh’das, que significa “trabalho”.
O quarto castelo a ser terminado foi Gol’dhas, ficava situado ao nordeste do continente e seu nome significa “prosperidade”.
O quinto castelo ficava no centro-norte do continente e foi chamado de Ceresti, que significava “soberania”.
O sexto deles foi construído no extremo sudeste do continente e foi batizado de Allash, que significa “paz”.
E o sétimo e último castelo foi construído no centro do continente e seria a base de todas as civilizações, foi batizado de Khali, que significava “Ascensão”. Neste castelo ficariam abrigados os maiores representantes das raças e os responsáveis pelos projetos dos castelos. Em cada um desses castelos ficaria um “Marquês” que cuidaria do bem estar da estrutura e das pessoas que se abrigassem lá. Por coincidência ou não, todos os seis marqueses eram humanos. No castelo principal ficaram reunidas muitas pessoas que entendiam e estudavam as coisas do mundo, estes formaram uma equipe com 40 sábios e corajosos membros que se denominaria “As estrelas do Vale” e ficaria responsável por pregar a ordem e ensinamentos sobre a criação do mundo e a utilização com sabedoria da Anima do planeta. Eles também descobriram que a massa de terra na qual viviam, era cercada por uma infindável quantidade de água e não tinham como descobrir as dimensões do seu continente.

Enquanto as Estrelas viajavam o mundo fazendo novas descobertas, os marqueses ficam e seus castelos pensando em como seria a delimitação das terras no continente para que nenhum deles trabalhasse mais do que o outro. Os elfos, desinteressados nessas discussões políticas, estavam mais preocupados com as incessantes escavações que os anões faziam perto de Khali, eles julgavam os anões como obcecados e demais e desconfiavam que eles estavam agindo sobre efeito de alguma coisa que não era normal deste mundo, mas eles haviam cortado relações com o mundo e ameaçaram a raça elfica caso continuassem a interferir nas suas escavações e descobertas.

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