Capítulo II – Gaia : Parte 5

A Ascensão

As Estrelas do Vale ficaram muito poderosas com a vitória sobre as criaturas malignas na guerra que ficou conhecida como “A Guerra do Mundo Antigo”, e estavam pensativos de como usariam todo esse poder, sendo que não eram nem ao menos capazes de trazer seus amigos mortos devolta a vida.
De todas as Estrelas do Vale, vinte e três ficaram vivos depois da guerra, e eles desejavam, acima de tudo, que seus nomes ficassem na mente de todo e qualquer objeto palpável do mundo. Então decidiram que, em nome de seus amados companheiros mortos, eles se tornariam os deuses de Khali. E eles tinham poder para tal feito.

Dos 23 vivos, cada um era dotado de um foco especial de poder, o que delimitaria a sua influência na mente das pessoas, e todos eles concordavam com o poder e a dádiva que lhes fora dado para se tornarem deuses.
Magnus, o absoluto, era o líder do grupo, se tornaria a ordem e a justiça em pessoa, sendo o deus que representava tais virtudes.
Klaus, o insidioso, queria ser como Magnus e faria tudo para isso, se tornando o deus da trapaça, enganação, inveja e traição.
Bianca, a obscura, era adoradora da lua, tomaria o controle da escuridão, se tornando a deusa da noite e das trevas.
Linahliél, o sereno, por ser o único elfo entre as Estrelas do Vale, tinha sabedoria para guiar o grupo junto com Magnus. Se tornou o deus dos elfos em Khali.
Kaghlasherin, o curioso, foi quem catalogou as criaturas bestiais que existiam no mundo e ficou sendo o deus dos montros.
Pyro, o flamejante, era um estudioso do fogo e seus mistérios tornando-se o deus desse elemento.
Uranius, o consistente, era um mago que via poder nas terras e montanhas, tornando-se o deus do elemento terra.
Keera, a celeste, ficou sendo conhecida como a deusa da cura, pois era a melhor fazendo isso.
Thrith, o odioso, foi o homem que mais odiou ter perdido seus amigos e parte do mundo, e se tornou o deus da ira.
Heigh, o conspirador, não havia se mexido muito para lutar pelos humanos, pois achava que as guerras avançavam o mundo, tornou-se o deus das guerras e conflitos pessoais.
Karyl, o belo, era vaidoso, amante da beleza e admirador das coisas bem feitas, tornou-se o deus da beleza e da vaidade.
Anibal, o impiedoso, foi aquele que mais abusou do poder conseguido com as armas mágicas se tornando o deus da destruição.
Beros, o persistente, era o anão do grupo, e lutou bravamente para resgatar a honra da sua raça. Acabou por se tornar o deus dos anões.
Myst Olhos de Fada, era mágica e fascinante, e usou seu poder para criar criaturas mágicas em Khali, ficando assim como a deusa da imaginação e das criaturas místicas.
Astis, a Nauta, devota e com uma paixão sem igual pelos mares, tornou-se uma sereia representando os oceanos e todas criaturas marinhas como sua deusa.
Sabrina, a fabulosa, era, sem dúvida, a criatura mais majestosa que exista entre as Estrelas do Vale, e se tornou a melhor manipuladora da anima do mundo, por isso, ficou sendo conhecida como a deusa da magia.
Sandal, o ritualista, foi o responsável por catalogar todas as plantas do mundo conhecido, se tornando assim, o deus das plantas.
Hana, a corajosa, sempre ao lado de Sandal, fez sua parte catalogando os animais e se tornando a deusa dos animais.
Anabelle, a serena, tornou-se a deusa da sua maior virtude, a paz e tranqüilidade.
Rheo Mãos de Trovão, o manipulador dos ventos, tornou-se o deus desse elemento.
Donovan, o sábio, era o estudioso do grupo, tornando-se assim, o deus do conhecimento e da dedicação.
Sarthan, o luxurioso, era obcecado por encontrar coisas valiosas, como pedras, gemas e cristais, tornando o deus do luxo e da materialidade.
Ilmern, o titã, era o maior de todos os deuses, e era apegado a tudo que tinha tamanho colossal, acabou por se tornar o deus das coisas gigantes ou de tamanho anormal.
E por fim, Dara, a benevolente, em momento algum, desistiu de ajudar seus amigos e aliados, se tornaria a deusa da bondade.

Cada qual com seu poder específico e enormemente poderosos, as 23 entidades que um dia foram o grupo chamado de As Estrelas do Vale, se tornariam agora, o Panteão de Khali.
Suas antigas armas, as quais estavam impregnadas com grande energia do mau, agora não eram mais necessárias e foram seladas em um único compartimento, que mais tarde viria a ser destruída e seus restos jogados no abismo de onde as criaturas vieram, pois sua energia maligna estava começando a afetar a mente das pessoas e a destruir o local onde estava sendo guardada.

E assim, ficou conhecido o nosso mundo como é hoje. Um mundo chamado Khali, onde se fala em lenda e sindarin. Um mundo de seis reinos distintos, onde guerra, paz, desenvolvimento, magia e conhecimento tomam conta. Onde criaturas mágicas andam livremente e aventureiros buscam novos poderes e fortunas. Um mundo que é regido por deuses movidos pela ambição de cuidar de um mundo que agora era deles.
O tempo foi passando e reinos foram se construindo, culturas foram se formando, heróis foram nascendo e os mitos iam sendo criados. Os deuses de Khali estavam agora com poder total sobre as criaturas vivas, mas eles sabiam que muito, mas muito ainda teriam de ver até que pudessem se considerar entidades como aquelas que lhes deram origem.

Contudo, eles sabiam como resolver isso...


Marcadores: ,

12 Comentários:

Blogger Unknown disse...

O Jhon, se continuar assim, já já dá pra publicar um livro :P
ASHUAHUAHUShsuhaushAUShuah

Sem mais,
Minwu

5 de agosto de 2008 às 16:57  
Blogger John Campos disse...

haha

Valeu. A idéia é essa mais pra frente.
Mudar a estrutura do texto e tentar publicar uma coisinha. Esse aqui é um resumo da história desde o seu começo.

Amanhã ou depois já posto mais pedaço.

xD

6 de agosto de 2008 às 10:16  
Blogger Gui disse...

Muito bem Johannes!
Mas ta faltando criatividade para algumas coisas ai. Ta não?
Veio o D&D, sabor Olimpo, Versão John.

Tu não ta fazendo este rapido de mais?
Devagar sai com mais carinho. Ta certo que tu já disse que o que ta vindo é o resumo, e realmente parece como tal, toda dura e com poucos detalhes. ( queremos maisss!! )
Fora algumas pequenas coisas que me parecem pressa, como expressões toscas como "energia do mau", tu esta de parabéns pelo trabalho todo.

Gostaria de ver estes textos todos repensados com devido anseio criativo literário, porque sei que tu pode fazer muito melhor.

Grande Abraço

6 de agosto de 2008 às 22:45  
Blogger Gui disse...

Fiquei com dó em especial do Beros, que tinha como único atrativo o próprio fato de ter nascido anão. Menciono o traveco Ondine também, Ifrit, Ramú... xD

O favorito é o Ilmern, que tem um nome tora que combina com o caráter bem original desse Deus Titan. Nice!


Eu me sinto a vontade pra dar opiniões aqui. Se não gostar faz um som estranho ai que fica tudo ok.

Abraço

6 de agosto de 2008 às 23:51  
Blogger John Campos disse...

A narrativa-resumo deve ir até o Capítulo V, quando contarei sobre os reis atuais, depois disso o texto ficará mais detalhado, pois começaram as crônicas propriamente ditas.

Continuem com as opiniões, tomo tudo com uma visão construtiva pra tentar melhorar.

Valeu pelo apoio.

7 de agosto de 2008 às 11:02  
Blogger John Campos disse...

Editei o texto sobre o Beros ali, tava realmente pobre.

O Ondine era pra ser "Leviatã" na verdade, pois Ondinas são os elementais da água. Vou editar o nome dele também, se você não tivesse notado, teria passado despercebido.

7 de agosto de 2008 às 11:13  
Blogger Unknown disse...

Ah, só pra constar... Ifrit seria um elemental do fogo também, não? Já que são uma "classe" de "Jinnis", que são os "gênios" (bons ou maus) da cultura árabe, que vivem no "inferno"... Não seria melhor mudar o nome dele também? Algo como Pyros (ou semelhante) cairia melhor, não acha?
Bjos beeba ;*
Sem mais,
Minwu

7 de agosto de 2008 às 16:15  
Blogger John Campos disse...

Ele está aqui como uma criatura de chamas, assim como o summon do Final Fantasy, mas na minha história ele é um deus, os elementais do fogo desse mundo são as Salamandras.

Mas estou pensando seriamente em trocar os nomes desses deuses, o Ifrit, o Ramú e o Leviatã. Só não pensei em nada melhor ainda.
haha

Idéias são bem vindas.

:P

7 de agosto de 2008 às 20:48  
Blogger Gui disse...

Gabriel mandou bem ali no Pyros. Apesar de ser bem óbvio o que ele representa.

Muitos outros tem nomes interessantes, não símbolos diretos do que representam, quem disse que precisa ser assim afinal?
Bianca - Keera - Sarthan

Ilmern é o cara.

Fora o Ifrit e o Ramú.
Magnus, não sei porque, nem de onde, mas tenho uma imagem pronta de um paladino cretino só de escutar o nome.

Leviatã pago pau não só para o nome, como a criatura e qualquer coisa relacionada a ela, tora. mas original é melhor..
Claus e Kirstin estão quase lá, mas é birra pura, da pra acostumar. Kirstin ta longe de dar medo ou passar qualquer tipo de autoridade, além de ser nome feminino em algumas culturas, por exemplo.
Claus a birra é grande.

Nomes sempre foram contigo.. se eu tiver alguma epifania no entanto..

Abraço

9 de agosto de 2008 às 12:28  
Blogger Gui disse...

Como tu curte um maniqueísmo, bem e o mau e essa coisa toda.

Quando colocar um tiozão como o Magnus, representante da Ordem e da Justiça.
Que tu acha de uma descrição do excelentíssimo assim: Magnus, o Sacro.( piadinha infame. ) , o Altivo, o Doirado, o Enfático ( boa), o Louro, o Augusto (tora).. e por ai vai.

Então ficava algo assim:
Magnus, o Absoluto, brioso senhor dos Deuses. Personificação das mais sagradas virtudes.

Depois tu soca o contraposto dele, Caos (destruição) como algo assim: Anibal, o Infundado, o Revolto, o Confuso, o Imodesto, o Soberbo, o Corrupto, o Laico, Leigo, Profano. Mestre do destino e da sorte, patrão da destruição.

hahah
Foi divertido pensar nestes. E foi rapido..

Gostou de algo?
Eu adorei.

Abraço

9 de agosto de 2008 às 13:04  
Blogger Gui disse...

Comecei querendo dizer algo sobre maniqueísmo e me perdi pirando em adjetivos!
Mas ta valendo, achei melhor do que o que ia pentelhar. =)

Guilherme, o Parvo, Beócio Adoudado. Leso visionário e oráculo dos Deuses.

Abraço

9 de agosto de 2008 às 13:20  
Blogger John Campos disse...

haha. Achei legal a idéia dos adjetivos, só preciso arrumar um dicionário também.
Esses adjetivos de impacto não são fáceis de vir na cabeça.
hehe

Vou ver o que altero ali.

9 de agosto de 2008 às 14:03  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial