Capítulo III – Séculos Depois... : Parte 1

Reinos

Cada domínio existente em Khali, agora se tornaria um reino. Cada um desses reinos seria regido por um Marquês, o qual seria o Rei da região, o qual estaria incumbido de fazer a região prosperar.
Sentados em seus castelos, cada Rei desenvolveu características e filosofias diferentes, as quais era aplicadas sobre seus súditos e disseminadas por toda a região na qual eles eram responsáveis.

Lisden seria o castelo que governaria Armétia, o reino das aventuras, onde heróis nasciam e fábulas eram espalhadas aos quatro ventos.
Com o passar dos anos, foi se formando ao redor do castelo, uma cidade, a qual foi batizada de Halen por Aaron Houten’i, rei de Armétia, rei este que foi responsável por nomear todas as cidades e vilarejos em seu reino conforme seu gosto.
Armétia ficaria famosa por sua cultura de fábulas e heróis, mistérios e criações mundanas.

Kasleen era o único castelo onde ainda se viam elfos caminhando. Ele seria o castelo que iria reger o reino de Lérien, onde alguns elfos ainda se sentiam à vontade para caminhar com os humanos e anões sem temer sua ambição de grande poder.
Ao redor de Kasleen, também fora construído uma cidade para abrigar todos os decentes das famílias que perderam seus lares quando as sombras devastaram a terra. Esta cidade foi denominada de Ayleen que significava ‘Nova Aliança’ e abrigava pessoas de todas as raças.
Lérien era governado por Ayorien Lhed’as, que foi o responsável por fazer com que seu reino ficasse conhecido mundo a fora por suas elegantes vestimentas.
Ayorien concedeu as terras que ficavam além da floresta dos elfos para as pessoas livres que lá viviam, tais terras ficaram conhecidas pelo reino como Deória, a terra da paz. Onde nenhum rei interferiria nas vidas das pessoas.

"Aquele deserto ainda parece aumentar a cada dia". Mas Khan El, mesmo assim, construiu seu reinado sobre pedras e areia, prosperou, sem dúvidas, com seu reino e sua cultura. O reino foi chamado de Kah Lad, onde a comida típica e as vestimentas exuberantes se tornariam famosas e a sua capacidade de fazer crescer uma civilização onde só restavam terras mortas.
Um reino sem dúvidas interessante. Tornou-se um dos pioneiros na navegação, estabelecendo rotas seguras para a troca de culturas com Armétia via mar.

Gol’das foi o castelo onde reinou Talius Arthen, o qual criou rapidamente suas cidadelas, distribuídas de forma organizada visando facilitar o transporte de uma cidade até a outra, seja para viagens ou para o comércio.
Sem dúvida o reino mais organizado de todos, Auren ficou conhecido como o reino dos avanços. Por algum motivo, Talius sempre teve como objetivo o avanço e desenvolvimento da sociedade como um todo de forma pacífica e ordenada.
Suas cidades são planejadas e seus campos sempre belos.

Essa paz jamais deveria ser perturbada pelas desavenças que tinha com Konar Beghtorn, o Rei de Mithra, que era regido pelo castelo Ceresti dos amantes das armas.
Konar e Talius engajaram em um conflito de culturas que um queria por toda lei impor ao outro, dizendo que o mundo iria melhorar se só uma cultura predominasse.
Contudo, Konar e seu reino eram bárbaros, selvagens e especialistas em combate. Mantinham a honra acima de tudo e juraram que enquanto Auren continuasse crescendo, Mithra iria mostrar seu poder.

E o último dos seis castelos que ainda existiam, Allash, seria regido por Takezo Azurai, um líder espiritual para o seu reino, Isshin, a terra da luz. Essa terra está separada do resto do mundo e por isso os conflitos internos tiveram que nascer para alimentar a vontade inata dos seres humanos de crescer.
Uma terra que vive sob a tênue linha entre a paz e a guerra, o espírito está acima de tudo na sua cultura.
Seus guerreiros são os mais honrados de disciplinados do mundo. Suas técnicas são puras e absolutas. E suas espadas são as melhores já criadas pelas mãos do homem.

Assim caminhava a vida em Khali. A interação eterna entre os reinos, os conflitos entre Auren e Ceresti mostravam ao mundo o poder do homem de avançar, os conhecimentos de Lérien fariam que a magia nunca desapareceria, a vida em meio às terras inóspitas de Kah Lad motivava todos a dar valor para as condições que lhes eram postas quando nascidos perfeitos, o espírito imortal da cultura de Isshin ensinava ao mundo que a vida que reside em nós nunca deve ser usada com malícia ou corrupção, e o espírito de Armétia dava brilho no olhar das pessoas e aguçava a vontade de viver. E assim nasceu definitivamente a sociedade como conhecemos hoje, cultuando e adorando aos 23 deuses do panteão, plantando, colhendo, comercializando e contando histórias de heróis e lendas de monstros fabulosos.

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3 Comentários:

Blogger Unknown disse...

"essas terras ficaram conhecidas pelo no de Deória"
"construiu seu reinado dobre as pedras e a areia"
"reinou Talius Arthen, O qual"
Faltou um "me" na primeira e um erro de digitação na segunda e terceira frases =D
De resto, tá tora demais *-*
Sem mais,
Minwu

9 de agosto de 2008 às 13:21  
Blogger Gui disse...

Belo.

9 de agosto de 2008 às 13:36  
Blogger John Campos disse...

:o

Control C, control V estão me falhando...
:/

Presto mais atenção nas próximas.

Thanks

9 de agosto de 2008 às 13:49  

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