Atmadja – Parte 12 : Deserto


A tempestade de areia castigava a vila conhecida como Albed no reino de Kah Lad. Os pacíficos moradores estavam todos trancados em suas casas, lutando para manter todas as frestas bem tampadas. A força do vento era grande e a quantidade de areia era enorme o que fez com que quase todas as construções ali ficassem parcialmente cobertas de areia e pedriscos. Algumas construções mais frágeis foram destruídas ou levadas pelo vento e isso significava que as famílias dali teriam muitos dias de trabalho para reconstruir sua vila.

Correndo por entre as grandes rochas que cercavam o lado sul da cidade estava um homem pequeno e robusto, encarava a tempestade como uma serpente do deserto encarando sua presa.
O que ele buscava, seja lá o que fosse, deveria ser realmente muito importante para que o tirasse de sua proteção e caminhasse por entre uma ventania de areia daquelas.

Alguém por ali abriu uma portinhola no meio das rochas, gritou seu nome e para que ele andasse rápido, antes que a areia resolvesse tomar todo o interior de seu esconderijo. Contudo o anão não tinha preocupação alguma para com a tempestade, a única coisa com a qual ele parecia estar preocupado era uma pequena caixa de madeira entalhada, a qual emanava um suave brilho multicolorido e realmente parecia ser algo de grande valor para seu portador.



O anão era Jonos, um minerador da vila, era reconhecido por sua habilidade em lapidar pedras preciosas e pela facilidade com que é capaz de decepar uma cabeça de orc.
Há alguns anos Jonos começou a ficar obcecado por encontrar as “jóias do deserto”, que dizem conter a essência de velhas animas e proporcionar a seus portadores o conhecimento do mundo antigo, o anão quer reorganizar sua cabeça para poder lembrar-se de tudo que aconteceu antes da “grande colisão”, onde, segundo ele próprio, acabou perdendo a memória, ele alega piamente que viveu junto aos grandes heróis das lendas antigas.

Ele caminhava facilmente pela ventania de areia carregando sua pequena caixa até chegar à portinhola do abrigo, onde poderia descer novamente para sua casa subterrânea. Contudo, não foi isso que ele decidiu fazer. Ele chegou até o jovem encapuzado que cuidava da porta e o avisou que ainda tinha uma missão a cumprir no deserto. Que mesmo em meio a essa tempestade, ele ia atrás do “Oasis Móvel”, pois somente sob estas circunstâncias ele poderia achar uma das jóias preciosas que procurava.
O rapaz, meneou a cabeça e deu um suspiro sem se dar ao trabalho de discordar, pois sabia que tal ato seria inútil.



E assim, o anão Jonos seguiu novamente para o meio da tempestade enrolado em seu traje de viagem, alguns panos velhos para lhe proteger da areia e sua capa.
Ele vagou por muitas horas até que a tempestade tivesse diminuído sua intensidade e ele pudesse enxergar quase que normalmente, o que de fato foi uma surpresa, pois a visão que teve foi algo que ele não esperava ver de maneira nenhuma, pois viu praticamente toda a tempestade concentrada em um único lugar, girando em um furacão direcionado a um ponto no chão.

Para deixar o guerreiro ainda mais curioso, o intenso furacão estava concentrado exatamente no local que ele esperava encontrar sua jóia, e ao chão se encontrava uma pequena garota envolta em um traje sujo de terra a qual emanava uma aura que parecia deixá-la totalmente intacta em relação à tempestade que ambos haviam acabado de enfrentar...

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4 Comentários:

Blogger Unknown disse...

*-*

22 de junho de 2009 às 15:19  
Blogger John Campos disse...

tamo quase lá!

22 de junho de 2009 às 21:33  
Blogger Unknown disse...

Poooo John
Cade o sobrenome do Anão??????

Me decepcionei.....

huahuahahuahuahuahuhuaa
Trigo

23 de junho de 2009 às 16:40  
Blogger John Campos disse...

Trigonos!

heuiaheiae
Personagem do trigo lá. xD

24 de junho de 2009 às 10:18  

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